quarta-feira, 1 de fevereiro de 2012

Em assembleia, associação de Policiais e Bombeiros do Estado da Bahia decretou greve por tempo indeterminado. Porém, Comando da PM nega a paralisação

Em uma assembleia realizada na tarde de ontem (31), os policiais militares e os bombeiros ligados à Associação de Policiais e Bombeiros do Estado da Bahia (Aspra) decidiram entrar em greve por tempo indeterminado. De acordo com informações do diretor jurídico da Aspra, Fábio Britto, a greve atinge todo o estado.

A categoria ocupou a Assembleia Legislativa para entregar a pauta de reivindicações ao governador Jaques Wagner, que está em Cuba em viagem com a presidente Dilma Rousseff, ou com alguém que responda pelo estado. Segundo a Transalvador, policiais em passeata a caminho do CAB estão fechando vias na região do Iguatemi com motos e carros.

Apesar da decisão tomada pela Aspra, a assessoria do comando da PM não reconhece a greve e diz que o órgão funciona normalmente, mesmo com o indicativo de paralisação. O diretor de comunicação da PM Gilson Santiago disse que todas as unidades estão funcionando normalmente e que os PMs que trabalham à noite já estão assumindo seus postos. A Aspra é uma das nove associações dos policiais militares na Bahia.

Segundo Santiago, o objetivo dessa declaração de greve é "causar intranquilidade" na Bahia. Ele diz que a Associação de Policiais e Bombeiros do Estado da Bahia (Aspra) "praticamente não tem ligação com a PM", tem pouca representatividade e que o Comando da PM sequer foi comunicado oficalmente sobre a greve. Ele não acredita que o grupo seja movido por questões políticas, mas por uma insatisfação com a maneira que as negociações entre PM e governo se desenrolam. Já a Aspra informa que cerca de 10 mil PMs aderiram à paralisação. A associação é uma das que representam os policiais militares no estado.
Os policiais reivindicam o cumprimento da lei 7.145 de 1997, com pagamento imediato da GAP V, incorporação da GAP V ao soldo, regulamentação do pagamento de auxílio acidente, periculosidade e insalubridade, cumprimento da lei da anistia e a criação do código de ética, além da criação de uma comissão para discutir um plano de carreira para a categoria.

Fonte: Correio da Bahia

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