quarta-feira, 8 de fevereiro de 2012

"A greve só acaba quando o governo revogar os mandatos de prisão contra os policiais" diz lider

A anistia a todos os policiais militares envolvidos na greve parcial e anulação dos mandados de prisão dos 12 líderes do movimento é a principal reivindicação dos grevistas para por fim à paralisação. Marco Prisco, presidente da Aspra e líder dos grevistas, disse em entrevista a emissoras locais de televisão que as negociações sobre o pagamento de gratificações de atividade policial V e IV (GAPs) podem ficar para depois, pois a prioridade é a anistia dos PMs. "Tem uma pauta que tem que ser discutida primeiro, que é a questão da revogação das prisões. Sem a discussão dessa pauta, não há outra discussão. A pauta não é só a questão da GAP", disse.

Com a revogação das prisões, o líder grevista garantiu que a greve será encerrada: “só basta revogar as prisões dos policiais militares honestos baianos. Revogando, (a greve) acaba agora".

Mas o secretário de comunicação Robinson Almeida relatou, também em entrevista a uma emissora local, que a revogação das prisões não depende do governo do Estado. “Essa questão depende da Justiça, que determinou as prisões. O governo não tem como prorrogar a decisão da Justiça. Ainda tem 10 pessoas com mandado em aberto. Eles (os grevistas) devem pedir à Justiça a revisão da decisão judicial. As outras questões que dizem respeito ao governo já foram 100% atendidas”, afirmou.

Os pontos citados pelo secretário que foram atendidos são: o pagamento da GAP V a partir de novembro de 2012 e da GAP IV a partir de 2013, os policiais que participaram da greve de forma pacífica não serão punidos, e aqueles que cometeram atos de vandalismo durante a paralisação responderão a processos administrativos.

Fonte: Correio da Bahia

Nenhum comentário:

Postar um comentário