O suspeito de ter atirado na cabeça da policial militar Dulcineide
Bernadete de Souza, de 44 anos, dentro de um posto de Saúde, no bairro
Pituaçu, em Salvador, na segunda-feira (16/11), foi encontrado no
Distrito de Açu, proximidades da Praia do Forte (município de Mata de
São João). De acordo com a polícia, ele entrou em confronto com as
equipes da PM/PC, sendo baleado. Foi socorrido ao Hospital mais próximo.
Entretanto, segundo a polícia, o homem de prenome Josias, não resistiu e
morreu no hospital. Na terça-feira (17), foi preso um dos suspeitos
envolvidos na morte da policial. De acordo com a polícia, Lucas Silva
dos Santos, vulgo Machuca, de 22 anos, foi conduzido pela 47ª Companhia
Independente da Polícia Militar (CIPM) para a Delegacia de Homicídios e
Proteção à Pessoa (DHPP).
Consternados, policiais se despediram na tarde de terça-feira (17)
da soldado Dulcineide Bernadete de Souza. Durante o sepultamento da PM,
na tarde desta terça-feira (17), no cemitério Bosque da Paz, no bairro
de Nova Brasília, em Salvador, colega de turma da PFEM morta, Rosivânia
Monteiro, emocionada, disse que foi perdida a dimensão do risco que os
bandidos estão representando. “Precisamos de meios para nos proteger,
pois o risco que os bandidos estão representando já está sem limites”,
disse. Antes que o corpo da policial terminasse de ser sepultado, um
grito tomou conta do local onde estava o secretário de segurança pública
da Bahia, Maurício Teles Barbosa, e o comandante geral da Polícia
Militar da Bahia, coronel Anselmo Brandão. Um policial gritou:
“Secretário solte as algemas da polícia”, em um protesto contra a
discussão de especialistas sobre a possibilidade de policiais utilizarem
arma de choque ao invés de arma de fogo, além da falta de autonomia dos
policiais, alegadas pela classe.
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