terça-feira, 18 de outubro de 2016

Caso Davi Fiúza: DHPP pede ampliação de prazo de inquérito ao MP para novas diligências

Caso Davi Fiúza: DHPP pede ampliação de prazo de inquérito ao MP para novas diligências
Foto: Reprodução / Facebook
O inquérito policial do desaparecimento do jovem Davi Fiúza, ocorrido em outubro de 2014, ainda não foi concluído pela Polícia Civil e ainda deve ser adiado. Procurada pelo Bahia Notícias, a polícia informou que o diretor do Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), José Bezerra, solicitou ao Ministério Público do Estado (MP-BA) uma dilação (ampliação) do prazo de conclusão do inquérito, para realização de novas diligências e que a instituição só deverá se manifestar após a entrega da peça à Justiça baiana. De acordo com a assessoria do MP-BA, o documento com a solicitação do DHPP chegou ao órgão nesta segunda-feira (17), e a dilação de prazo, de 90 dias, foi concedida pela promotora Isabel Adelaide, responsável pelo caso. Após diversos adiamentos (veja), o secretário de Segurança Pública, Maurício Barbosa, afirmara, em entrevista ao Bahia Notícias, que estava sendo feita uma revisão do caso (clique aqui). “Tinha passado somente por uma análise um pouco mais criteriosa das provas que foram produzidas ao longo desses últimos meses. Foram sugeridas quebras de sigilo telefônico e outros elementos. E a gente quer ter realmente uma segurança naquilo que vai ser transmitido nessas investigações”, explicou. O desaparecimento de Davi Fiúza, aos 16 anos, ocorreu próximo a sua casa, na localidade de Vila Verde, no Parque São Cristóvão – o sequestro completa dois anos no próximo dia 24 (lembre o caso). De acordo com o relato de familiares, o menino foi levado pela Polícia Militar, que fazia uma operação na região. Em abril deste ano, o advogado da família, Paulo Kleber Carneiro Carvalho Filho, informou, em entrevista ao jornal Correio, que o inquérito já havia sido concluído, com o indiciamento de 23 policiais, sendo 19 alunos do Curso de Formação da PM (entenda). De acordo com Carvalho Filho, o grupo realizava uma operação final para obtenção do diploma de soldado quando abordaram Davi e o raptaram. O advogado afirmou que confirmou o fim do inquérito com o delegado que coordenava o caso, Reinaldo Mangabeira – este, por sua vez, ratificou o fim da apuração ao Correio. “Sim, já concluí, mas todas as informações serão passadas pela assessoria de comunicação”, dissera. Na sequência, porém, a Polícia Civil e a SSP não confirmaram o fim do inquérito, que estaria ainda em “fase de conclusão”. 

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