sábado, 22 de outubro de 2016

‘Profissionais devem reconhecer limite de procedimentos estéticos’, defende cirurgiã

‘Profissionais devem reconhecer limite de procedimentos estéticos’, defende cirurgiã
Foto: Reprodução / Instagram
Cada profissional deve reconhecer o limite de procedimentos estéticos e demonstrar sua opinião ao paciente. Esse é o entendimento da cirurgiã dentista Thamires Souza, que explicou ao Bahia Notícias que as técnicas de harmonização facial, como botox, bichectomia e preenchimento devem ser realizadas de acordo com a queixa do paciente, mas sempre com uma indicação do profissional. A harmonização facial, técnica que tem ganhado a atenção de pessoas com alguma insatisfação com o próprio rosto, busca dar um contorno e forma à face do paciente sem retirar as características principais e naturais da pessoa. No entanto, não é o que vemos em alguns casos, como destaca Thamires. “Hoje o que vemos são celebridades, tanto nacionais, como internacionais, fazendo procedimentos que descaracterizam o rosto, que deixam artificial. E o maior problema disso é que as intervenções faciais não podem ser escondidas, como os outros”, afirmou. A busca crescentes pelos homens chegou a alcançar um aumento de 30% nos últimos três meses, de acordo com ela. O Brasil é o vice campeão em número de cirurgias estéticas realizadas, perdendo apenas para os Estados Unidos. Um relatório divulgado em 2015 pela Sociedade Americana de Cirurgia Plástica Estética apontou que, só em 2014, os homens foram submetidos a mais de 1 milhão de tratamentos estéticos não cirúrgicos, sendo botox o mais procurado. Mesmo criticando os procedimentos que são feitos sem necessidade, Thamires afirmou que geralmente não é o perfil atendido nas clínicas diariamente.  “Eu acredito que as pessoas sempre querem fazer tratamentos que tragam a naturalidade. Os pacientes buscam dar harmonia, não artificialidade”, avaliou.

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