quarta-feira, 11 de janeiro de 2017

Stédile defende Diretas Já e planeja atos contra governo Temer

Stédile defende Diretas Já e planeja atos contra governo Temer

Seguindo o tom dos discursos da abertura do 29º Encontro Nacional do MST, o presidente nacional da entidade, João Pedro Stédile, defendeu eleições diretas e a recondução do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva ao cargo. “A saída pros problemas econômicos é uma saída política. A burguesia tentou com Temer, mas ele não representa nada. Temer é fantoche que eles criaram pra tentar enganar o povo brasileiro. Só 8% ainda acredita no Temer. A saída política é nos lutarmos pelas Diretas Já, para podermos devolver ao povo o direito de escolher quem vai poder tirar o país da crise”. Ele defendeu um movimento com resultado já em outubro deste ano. “As Diretas Já tem de ser para agora, esse ano, em outubro. E eleger não só o presidente da República, mas um novo congresso: porque esses que estão aí são um bando de picaretas, porque só se elegeram por causa do dinheiro das empresas”, afirmou. Sobre a pré-candidatura de Lula, cujo anúncio está sendo aguardado para o evento desta quarta-feira, Stédile argumentou que o encontro não foi montado com este fim.”Temos dito que o que se realiza aqui é o encontro estadual do MST e não precisamos do Parque de Exposições pra lançar Lula presidente.  Porque Lula é o candidato permanente não só do MST, mas de todo povo brasileiro”. O líder sem terra conclamou o público para organizar atos e manifestações para barrar as modificações elaboradas pelo governo Michel Temer, como a reforma da Previdência. “Temos que barrar a reforma da Previdência. Ocupem as prefeituras dos seus municípios, para falar com o prefeito e pedir pra ligar para o deputado que ele elegeu, para saber se vai trair o povo e aprovar essa reforma. Não podemos desperdiçar nem um dia a partir de 1º de fevereiro”. Na agenda, está uma reunião na próxima semana em Fortaleza para discutir os rumos da mobilização, além de uma caravana a partir de março, junto à Frente Brasil Popular, passando em capitais e municípios do interior de todos os estados. A partir de junho, a meta é realizar uma grande marcha a Brasília para pressionar pelas eleições diretas. 

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