terça-feira, 17 de outubro de 2017

Chefe de combate ao trabalho escravo deixou lista pronta antes de ser demitido

Chefe de combate ao trabalho escravo deixou lista pronta antes de ser demitido
Foto: Divulgação / Sinait
Demitido na semana passada, o chefe da divisão do combate ao trabalho escravo do Ministério do Trabalho, André Roston, deixou pronta a chamada “lista suja”, como é conhecido o cadastro que lista os empregadores que mantêm funcionários em condições análogas à escravidão. De acordo com informações da coluna Painel do jornal Folha de S. Paulo, a relação feita por Roston abrangia 132 nomes. Três dias depois de concluir o trabalho, ele foi exonerado . Nesta semana, novas alterações que afetam o tema: uma portaria publicada pelo ministro Ronaldo Nogueira centraliza no chefe da pasta o poder para divulgar a lista. A nova norma também dificulta a criação da lista, pois exige prévia constatação e comprovação da existência de trabalho escravo e estabelece a necessidade de verificar a privação do direito de ir e vir para configurar a situação de trabalho análogo à escravidão – anteriormente era suficiente a submissão de alguém a trabalho forçado e jornada exaustiva (saiba mais). 

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