Duas barragens se romperam em
Mariana (MG). O distrito de Bento Rodrigues foi invadido pela lama
A
enxurrada de lama proveniente do rompimento de barragens em Mariana,
Minas Gerais, já teria atingido afluentes do Rio Doce a 100 quilômetros
da cidade mineira. Análises do Serviço Geológico do Brasil indicavam a
possibilidade de os rejeitos de minério chegarem ao Espírito Santo nas
próximas 48 horas.
Por causa do desastre, o órgão antecipou o
início da operação do serviço de monitoramento contínuo da Bacia do Rio
Doce, que abrange 15 municípios do leste de Minas Gerais e do Espírito
Santo. O monitoramento 24 horas deveria funcionar apenas a partir do dia
23.
Apesar de não haver informações sobre a toxicidade da lama, a
prefeitura de Governador Valadares planejava parar o bombeamento do rio
para consumo humano, para avaliar as condições de abastecimento.
Uma
sala de acompanhamento foi montada no Palácio do Planalto desde o fim
da tarde de quinta-feira, para monitorar de perto o desenrolar dos
acontecimentos e acelerar a tomada de medidas que dependem de órgãos
federais. A Agência Nacional de Águas (ANA), por exemplo, está fazendo
uma avaliação de impacto ambiental para ver se, como e quanto as
populações das cidades próximas onde houve o rompimento da barragem
serão afetadas.
Outorga. Entre as medidas adotadas
pelo governo, a Casa Civil pediu ao Departamento Nacional de Produção
Mineral (DNPM), órgão ligado ao Ministério das Minas e Energia, que faça
um levantamento completo das informações sobre a outorga e a
regularidade do funcionamento das barragens da Samarco.
A
presidente Dilma Rousseff divulgou sete tweets falando sobre a tragédia e
pedindo apuração com “rigor” do que teria causado o rompimento das
barragens. A presidente ainda se solidarizou com as vítimas nas redes
sociais e elogiou o trabalho de voluntários que estão atuando na região.




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