quinta-feira, 9 de fevereiro de 2012

Líder Marco Prisco é preso e Assembléia Legislativa é desocupada. Agora, PM's decidem futuro da greve

 O líder da greve de policiais militares, Marco Prisco, foi preso por volta das 7h15, após a entrada de soldados do Exército no prédio da Assembleia Legislativa, onde liderava o motim de PMs havia dez dias. Prisco foi um dos últimos a deixar o prédio no Centro Administrativo nesta quinta-feira (9). Prisco exigiu, para que o acordo de desocupação da Assembleia fosse fechado, que ele sairia pelos fundos. O outro policial Antonio Paulo Angelino também foi preso na operação. Eles foram levados por policiais federais para a sede da Polícia do Exército em Salvador

A decisão de abandonar o prédio ocorre após o líder grevista Marco Prisco ter sido flagrado conversando com um colega grevista e tratando de ações de intimidação como queima de viaturas e fechamento de rodovias. As gravações também trazem um cabo bombeiro do Rio de Janeiro, que está na Bahia, falando sobre a expansão do movimento para outros estados. As gravações, autorizadas pela Justiça, foram exibidas nesta quarta-feira (8) no "Jornal Nacional", da Rede Globo.

Depois de uma madrugada de tensão nesta quinta-feira (9), policiais militares amotinados deixaram o prédio da Assembleia Legislativa, onde estavam acampados. Ônibus estacionados ao lado da Casa Legislativa transportaram os cerca de 300 policiais e familiares que estavam no prédio desde 31 de janeiro. Com a saída dos manifestantes grevistas, tropas do Exército e da Força Nacional de Segurança fazem uma varredura no prédio da Assembleia Legislativa, localizada no Centro Administrativo da Bahia (CAB).

Antes de deixar o Centro Administrativo, os policiais passavam por uma revista onde soldados do Exército analisam se há um pedido de prisão em aberto. Três policiais militares abandonaram o prédio ainda durante a madrugada. Alguns saíram em motos e carros particulares, acompanhados de familiares que acompanhavam a ocupação acampados nos jardins do Centro Administrativo.

Agora policiais militares estão se reuniram no prédio do Sindicato dos Bancários, nos Aflitos, onde fazem uma assembleia para decidir se continuarão com a greve que já dura dez dias.

Fonte: Correio da Bahia

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