O chanceler argentino, Felipe Solá, assegurou que o ex-presidente boliviano chegou ao país "para ficar"
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sexta-feira, 13 de dezembro de 2019
quinta-feira, 21 de novembro de 2019
Renúncia de Morales completa 10 dias e Bolívia segue fragmentada
Em entrevista ao R7, especialista aponta perspectivas para crise política no país e comenta futuro de ex-presidente. Veja retrospectiva
Dez dias após a renúncia de Evo Morales como presidente da Bolívia, o país continua “extremamente fragmentado”, conforme explica ao R7 o professor José Maria de Souza, doutor em Ciência Política e especialista em América Latina das Faculdades Integradas Rio Branco, de São Paulo.
“A situação na Bolívia se deteriorou muito rápido. Há apoiadores de Morales bloqueando as rodovias de acesso para La Paz e isso já provoca uma escassez de alimentos, produtos e combustíveis na região da capital. Quando as circunstâncias são essas, há chances de convulsão social”, aponta.
José Méndez/EFE - 17.11.2019 |
“A situação na Bolívia se deteriorou muito rápido. Há apoiadores de Morales bloqueando as rodovias de acesso para La Paz e isso já provoca uma escassez de alimentos, produtos e combustíveis na região da capital. Quando as circunstâncias são essas, há chances de convulsão social”, aponta.
terça-feira, 19 de novembro de 2019
Crise na Bolívia: O ‘ajuste de contas’ do governo interino com Evo Morales, seus colaboradores e seus seguidores
Era uma das consequências previsíveis da mudança de comando da Bolívia, e aqueles que seriam afetados diretamente bem que sabiam disso.
Getty Images |
Não foram poucas as vezes que o agora ex-presidente Evo Morales, em
tom de brincadeira, disse a seus então assessores e funcionários que
iriam sair tão "queimados" quando acabasse seu governo que seriam alvos
dos mais diversos tipos de retaliações.
"Onde vão conseguir
emprego", brincava Morales, quando o fim de sua era ainda parecia
bastante distante. Mas a gestão chegou ao fim neste mês de forma súbita e
dramática.
domingo, 17 de novembro de 2019
'OEA também é responsável pelo golpe de Estado', diz Evo Morales em entrevista à BBC
Evo Morales, que em 2006 foi eleito o primeiro presidente
indígena da Bolívia, está em um quarto de um hotel na Cidade do México, com uma
intensa agenda de entrevistas e chamadas telefônicas.
Comenta que manteve seu velho hábito de levantar-se de madrugada
desde que chegou ao México como asilado político, depois de renunciar à
Presidência da Bolívia e denunciar um golpe de Estado no país, na semana
passada.
Em uma franca e por vezes acalorada entrevista com a
BBC News Mundo, Morales afirma que "a OEA (Organização dos Estados
Americanos) também é responsável pelo golpe de Estado" e que o governo
que assumiu a Bolívia é uma ditadura que terá resistência de movimentos
sociais e indígenas.
A Bolívia enfrenta grave crise desde as eleições, em outubro, que
foram conturbadas e nas quais houve acusações de fraude. Após a OEA
fazer uma auditoria no pleito, relatar irregularidades e questionar sua
vitória no primeiro turno, Morales concordou em fazer novas eleições,
mas militares "pediram" sua saída e ele acabou renunciando ao cargo.
Na
entrevista à BBC, ele diz que não cometeu nenhuma ilegalidade nas
eleições e afirma que os Estados Unidos foram cúmplices no processo que o
levou a abandonar o cargo. E não descarta ser candidato novamente no
futuro. "Vai depender dos movimentos sociais e do povo da Bolívia",
afirma.
*fonte:bbc
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