Em sessão de julgamento no Supremo Tribunal Federal (STF),
 o presidente da Corte, Dias Toffoli, defendeu a necessidade de a 
Justiça supervisionar o compartilhamento entre órgãos de controle e 
investigação de informações fiscais e bancárias protegidas por sigilo.
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| Presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministro Dias Toffoli, durante sessão | 
A discussão definirá o destino de mais de 935 apurações e ações 
penais paralisadas no Ministério Público após decisão liminar do próprio
 Toffoli, datada de julho, quando mandou parar casos que contenham dados
 compartilhados sem autorização prévia da justiça
“Talvez o mais importante aqui seja a questão da supervisão judicial 
para evitar abusos de investigações de gaveta que servem apenas para 
assassinar reputações sem ter elementos ilícitos nenhum. Isso pode ser 
utilizado contra qualquer cidadão, contra qualquer empresa e isso é 
nosso dever coarctar (restringir, limitar)”, afirmou o presidente da 
Corte em seu voto.
 
 
