Promotores suspeitam que filho do presidente tenha usado parte do dinheiro de seus funcionários comissionados para turbinar ganhos pessoais por meio de ‘rachadinha’
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Dois apartamentos, um boleto de 16.000 reais pago por um policial militar investigado e uma loja da rede Kopenhagen; se esses ganhos financeiros já foram motivo de comemoração para o senador Flávio Bolsonaro, primogênito do presidente Jair Bolsonaro, hoje podem motivar acusações criminais de peculato, lavagem de dinheiro e organização criminosa contra ele.
Esses ganhos financeiros foram as principais suspeitas de que o senador foi beneficiado pelo dinheiro desviado dos salários de seus funcionários comissionados, em esquema conhecido como “rachadinha”, na época em que foi deputado estadual na Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro, segundo argumentam promotores em pedido de busca feito pelo Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro. Essas suspeitas motivaram uma operação nesta quarta-feira que buscou provas, documentos, computadores e celulares em 24 endereços de pessoas ligadas a Flávio.