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quarta-feira, 19 de outubro de 2022

Carta de Lula a evangélicos faz compromisso com liberdade de culto




Depois de forte pressão de aliados, o candidato do PT à Presidência da República, Luiz Inácio Lula da Silva, fará nesta quarta-feira, 19 a leitura da carta ao povo evangélico, como antecipou o Broadcast Político na tarde desta terça-feira, 18, e vai reafirmar o compromisso, se eleito, com a liberdade de culto no País. O texto, obtido pela reportagem, diz que os evangélicos são bem-vindos para participar do Executivo e retoma os acenos de Lula ao segmento enquanto foi presidente, como a sanção da Lei da Liberdade Religiosa.
A leitura da carta aos evangélicos será feita em evento com pastores em um hotel na zona sul de São Paulo. Participam do encontro os deputados federais eleitos Pastor Henrique Vieira (PSOL-RJ) e Marina Silva (Rede-AP), além de lideranças petistas. "Posso lhes assegurar, portanto, que meu Governo não adotará quaisquer atitudes que firam a liberdade de Culto e de Pregação ou criem obstáculos ao livre funcionamento dos Templos", afirma o documento. "É bem-vinda a participação de Evangélicos nas diversas formas de participação social no Governo, como Conselhos Setoriais e Conferências Públicas", acrescenta, sem compromisso com a participação em ministérios, por exemplo.

Na carta, Lula se compromete a jamais utilizar os símbolos da fé para fins políticos-eleitorais, em uma crítica indireta ao presidente e candidato à reeleição Jair Bolsonaro, e ainda reitera ter a família como um valor central na sua vida. "Lar e a orientação dos pais são fundamentais na educação de seus filhos", afirma o petista. "Para mim, a vida é sagrada, obra das mãos do Criador", segue.

Veja a carta aos evangélicos na íntegra:

"Meus Amigos e Minhas Amigas, nesta reta final do segundo turno, decidi escrever esta Carta Pública ao Povo Evangélico. A grande maioria dos brasileiros e brasileiras que viveram os oito anos em que fui Presidente da República, sabe que mantive o mais absoluto respeito pelas liberdades coletivas e individuais, particularmente pela Liberdade Religiosa. Como todos devem se lembrar, no período de meu governo, tivemos a honra de assinar leis e decretos que reforçaram a plena liberdade religiosa. Destaco a Reforma do Código Civil assegurando a Liberdade Religiosa no Brasil, o Decreto que criou o dia dedicado à Marcha para Jesus e ainda o Dia Nacional dos Evangélicos.

Mantenho o mesmo respeito e o mesmo compromisso que me motivou a apoiar essas conquistas do povo evangélico. E o nosso Povo sabe também que cuidei, com especial carinho, dos mais pobres e injustiçados e assim, sob as Bênçãos de Deus, meu governo contribuiu para melhorar a vida de milhões de famílias brasileiras. Sempre penso, neste sentido, no trecho bíblico que diz: "a verdadeira religião é cuidar dos órfãos e das viúvas em suas dificuldades..." (Tiago, 1,27) Vivemos, entretanto, um período em que mentiras passaram a ser usadas intensamente com o objetivo de provocar medo nas pessoas de boa fé, e afastá-las do apoio a uma Candidatura que justamente mais as defende.


Por isso senti a necessidade de reafirmar meu compromisso com a liberdade de culto e de religião em nosso País. Todos sabem que nunca houve qualquer risco ao funcionamento das Igrejas enquanto fui Presidente. Pelo contrário! Com a prosperidade que ajudamos a construir, foi no nosso Governo que as Igrejas mais cresceram, principalmente as Evangélicas, sem qualquer impedimento e até tiveram condições de enviar missionários para outros países. Não há por que acreditar que agora seria diferente. Posso lhes assegurar, portanto, que meu Governo não adotará quaisquer atitudes que firam a liberdade de Culto e de Pregação ou criem obstáculos ao livre funcionamento dos Templos.

Envio-lhes esta mensagem, portanto, em respeito à Verdade e ao apreço que tenho a esse Povo crente no Verdadeiro Deus da Misericórdia e a seus dedicados pastores e pastoras. Se Deus e o povo brasileiro permitirem que eu seja eleito, além de manter esses direitos, vou estimular sempre mais a parceria com as Igrejas no cuidado com a vida das pessoas e famílias brasileiras. Sei muito bem que em todas as regiões do Brasil há Igrejas com Irmãos e Irmãs que trabalham ativamente nas suas comunidades com a propagação do Evangelho e com o cuidado do povo, dedicando-se a tornar mais leve os fardos espiritual e social de milhões de pessoas. Declaro meu respeito e minha admiração pela fé, dedicação e amor com que os evangélicos realizam sua missão, seja na área da difusão do evangelho, seja na área da assistência social, proteção da infância, da juventude, das mulheres, dos idosos e das pessoas com deficiência. Da mesma forma é bem-vinda a participação de Evangélicos nas diversas formas de participação social no Governo, como Conselhos Setoriais e Conferências Públicas.


Em meio a este triste escândalo do uso da Fé para fins eleitorais, assumo com vocês este compromisso: meu Governo jamais vai usar símbolos de sua Fé para fins político-partidários, respeitando as leis e as tradições que separam o Estado da Igreja, para que não haja interferência política na prática da Fé. Esse é um ensinamento que a própria Bíblia nos dá: andar pelo caminho da Paz com todos. Jesus nos mostra que a casa dividida não prospera. A religião é para ser respeitada e vivida de acordo com a livre escolha de cada pessoa.

Portanto, a tentativa de uso político da fé para dividir os brasileiros não ajuda ninguém, nem ao Estado, nem às igrejas, porque afasta as Pessoas da mensagem do Evangelho. Jesus Cristo nos ensinou Liberdade e paz, respeito e união, disso precisamos. E os cristãos evangélicos têm dado mostras, ao longo da História, de seu compromisso com a paz, seguindo o que Jesus ensinou: "Dai a César o que é de César, dai a Deus o que é de Deus" (Mateus, 22,21).

Outro compromisso que assumo: fortalecer as famílias para que os nossos jovens sejam mantidos longe das drogas. Nós queremos nossa Juventude na escola, na iniciação profissional, realizando atividades esportivas e culturais para que tenham mais oportunidades e exerçam cidadania de forma produtiva, saudável e plena. O respeito à família sempre foi um valor central na minha vida, que se reflete no profundo amor que dedico à minha esposa, aos meus filhos e netos. Por isso compreendo o lugar central que a família ocupa na fé cristã. Também entendo que o lar e a orientação dos pais são fundamentais na educação de seus filhos, cabendo à escola apoiá-los dialogando e respeitando os valores das famílias, em a interferência do Estado. A preocupação com as Famílias Brasileiras deve ser integral.

O povo brasileiro está numa condição de desespero, e precisaremos muito da ajuda das Igrejas para, o quanto antes, reverter esta situação. De nada adianta se dizer defensor da Família e ao mesmo tempo destruí-las pela miséria, pelo desemprego, pelo corte das políticas sociais e de moradia popular. Queremos dar às famílias, prosperidade e segurança. O Lar é a garantia de proteção. É inaceitável que milhões de brasileiros e brasileiras não tenham um teto. Por isso, vamos retomar o vitorioso programa Minha Casa Minha Vida, com toda intensidade, para que todas as Famílias brasileiras tenham uma casa onde possam viver com segurança e dignidade.

Nosso governo implementará políticas públicas consistentes para que nenhuma família brasileira enfrente o flagelo da fome. Sobretudo, não pouparei esforços para que possam adquirir os necessários e suficientes meios, para viver dignamente por seu trabalho, sem ter que depender da ajuda do Estado. Nosso Projeto de Governo tem compromisso com a Vida plena em todas as suas fases. Para mim a vida é sagrada, obra das mãos do Criador e meu compromisso sempre foi e será com sua proteção. Sou pessoalmente contra o aborto e lembro a todos e todas que este não é um tema a ser decidido pelo Presidente da República e sim pelo Congresso Nacional.

Meus Queridos e Minhas Queridas, peço que recebam essas palavras como uma demonstração de meu desejo sincero de servir, de ajudar e trabalhar pelo bem de nosso país. E estejam certos de minha estima e meu compromisso com todo o povo cristão de nosso país. Reitero meu compromisso, que é o mesmo de vocês: paz, união e fraternidade entre todos os brasileiros e brasileiras. Com as bênçãos de Deus, haveremos de honrar nossa dupla condição, de cidadãos e cristãos, pois não há contradição entre elas quando o propósito é servir, buscando a paz e o entendimento. E digo tudo isso com muito amor pelo nosso querido Brasil e pelo Povo Brasileiro: "Nisto conhecerão todos que sois meus discípulos: se tiverdes Amor uns pelos outros!" (João,13,35).

JUNTOS PELO BRASIL!

Luiz Inácio Lula da Silva

São Paulo, 19 de outubro de 2022.

 




(Foto: Reprodução)

Josuel, Lauro de Freitas - BAHIA


sexta-feira, 26 de agosto de 2022

Confira destaques da entrevista de Lula à sabatina do Jornal Nacional



Petista respondeu questionamentos sobre corrupção, lista tríplice da PGR, economia, relacionamento com Congresso, relação com agronegócio e militância política do PT e polarização
O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) foi o entrevistado da sabatina do Jornal Nacional, da TV Globo, nesta quinta-feira (26). O petista respondeu os questionamentos sobre corrupção, a lista tríplice da Procuradoria-Geral da República, economia, o relacionamento com o Congresso, sua relação com o agronegócio e a militância política do PT e a polarização.

O jornalista William Bonner começou a entrevista recordando que o Supremo Tribunal Federal (STF) anulou a condenação do caso do triplex e outras ações contra o ex-presidente, finalizando que “portanto, o candidato não deve nada à Justiça”. Logo após, o apresentou mencionou os casos de corrupção envolvendo a Petrobras durante o mandato de Lula e questionou como o candidato vai convencer os eleitores de que esse tipo de escândalo não vai se repetir.

“Primeiro, a corrupção, ela só aparece quando você permite que ela seja investigada. Eu queria começar dizendo para você uma coisa muito séria, foi no meu governo que a gente criou o Portal da Transparência, que a gente colocou a CGU para fiscalizar, que a gente criou a lei de Acesso à Informação, a gente criou a lei anticorrupção, a lei contra o crime organizado, a lei contra a lavagem de dinheiro. A AGU entrou no combate à corrupção. Criamos o Coaf para cuidar de movimentações financeiras atípicas, e colocamos o Cade para combater os cartéis", respondeu o candidato, afirmando ainda que em seus mandatos, Ministério Público e a Polícia Federal eram independentes.

Tríplice da Procuradoria-Geral da República

A jornalista Renata Vasconcelos perguntou ao ex-presidente a razão dele não citar como será sua postura, caso seja eleito, com relação à escolha da tríplice da PGR. O petista respondeu, então, que primeiro é necessário ganhar as eleições e que prometer algo antes de ganhar pode levar a erros.

“Não quero procurador leal a mim. O procurador tem que ser leal ao povo brasileiro. Ele tem que ser leal à instituição. Agora, pode ficar certa de que se eu ganhar as eleições, antes da posse, eu vou ter várias reuniões com o Ministério Público para discutir os critérios que eu acho que é importante para eles e para o Brasil”, concluiu.

Economia

Logo após, Bonner perguntou o candidato sobre como ele irá recuperar o equilíbrio das contas públicas. Lula então recordou a queda da inflação e da dívida pública em seu primeiro mandato.

“Eu digo sempre, Bonner, que tem três palavras mágicas para governar o país. Três. A primeira delas é credibilidade. A segunda delas é previsibilidade. E a terceira é estabilidade. Você tem que garantir. Primeiro que, quando você falar, as pessoas acreditam no que você fala. Quando você fala na previsibilidade, é porque ninguém pode ser pego de surpresa dormindo com mudança do governo. E a estabilidade é para você convencer, o governo cumprindo com sua tarefa, que os empresários privados do Brasil e os empresários estrangeiros, tenham condições e saibam que tem estabilidade para fazer investimento aqui dentro”, afirmou.

Em outro momento da sabatina, William Bonner disse que o candidato havia deixado claro que faria uma gestão na economia diferente da que foi feita. O petista, então, respondeu que pretende fazer uma gestão de acordo com aquilo que foi construído por ele nos mandatos anteriores.

“Eu, hoje, tenho dez partidos junto comigo e ainda tenho a experiência do ex-governador Alckmin comigo. Muita gente pensava, uns anos atrás, que era impossível Lula se juntar com Alckmin, e eu me juntei para dar uma demonstração para a sociedade brasileira que política não tem que ter ódio, política, sabe, é a coisa mais extraordinária para você estabelecer convivência entre os contrários" disse o petista.

Considerações finais

Após os 40 minutos da sabatina, Lula fez suas considerações finais.

“Eu queria dizer ao povo brasileiro que nós já provamos que é possível cuidar do povo brasileiro. Eu não gosto de utilizar a palavra governar, eu gosto de utilizar a palavra cuidar. Ou seja, tentar colocar o pobre no orçamento do país, tentar fazer com que as pessoas possam chegar à universidade, e vocês sabem que eu tenho orgulho de ter passado para a história como o presidente que mais fez universidades, que mais fez escola técnica. Nós pegamos o Brasil com 3,5 milhões de estudantes universitários e deixamos com 8 milhões. Ou seja, esse país é um país do futuro que nós precisamos construir”, finalizou o candidato.



terça-feira, 9 de março de 2021

Senadores comentam decisão do STF que anulou decisões contra ex-presidente Lula

Com a decisão, Luiz Inácio Lula da Silva poderá concorrer novamente em eleições


Senadores se manifestaram nesta terça-feira (9) sobre a decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) que tornou o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva elegível novamente. O ministro do STF Luiz Edson Fachin anulou na segunda-feira (8) todas as decisões tomadas pela 13ª Vara Federal de Curitiba nas ações penais contra o ex-presidente, inclusive as condenações.  

— Essa decisão é uma demonstração clara de que o devido processo legal não foi respeitado nos processos contra o presidente Lula, de que ele foi vítima de uma grave perseguição política, o chamado lawfare, a utilização das leis para promover ações persecutórias do ponto de vista da política partidária, que culminaram com a condenação, com a prisão e com o impedimento de que o presidente Lula fosse candidato — disse o senador Humberto Costa (PT-PE) durante a sessão deliberativa remota desta terça.

Na avaliação de Fachin, as ações não poderiam ter ocorrido em Curitiba, porque os fatos apontados não têm relação direta com o esquema de desvios na Petrobras. O ministro ordenou que os casos sejam reiniciados na Justiça Federal do Distrito Federal. A decisão foi tomada no âmbito de um habeas corpus impetrado pela defesa de Lula.

— Dia histórico. A justiça se faz momento a momento. A decisão tomada pelo ministro Fachin comprova isso. Lula agora recupera os direitos políticos e volta a ser elegível — comemorou o senador Paulo Paim (PT-RS) durante a sessão.

Suspeição
Agora, os ministros da Segunda Turma do STF terão de julgar se o ex-juiz Sérgio Moro foi parcial na condução do processo. Na tarde desta terça-feira os ministros Ricardo Lewandowski e Gilmar Mendes votaram pela suspeição de Moro, mas a conclusão do julgamento foi adiada após um pedido de vista do ministro Nunes Marques. Os ministros Edson Facchin e Cármen Lúcia já haviam se manifestado contra a suspeição em 2018.

O senador Rogério Carvalho (PT-SE) disse esperar que o STF declare a parcialidade de Moro. Para ele, é inconcebível que numa democracia uma pessoa não tenha direito ao devido processo legal. O senador disse considerar que o ex-presidente foi preso injustamente e teve a vida comprometida por uma decisão de Sérgio Moro, agora anulada.

— O juiz jamais poderia ter sido Sérgio Moro, que, de forma parcial, de forma a perseguir politicamente o presidente Lula, condenou-o, caçou seus direitos políticos e o deixou 580 dias na prisão. Quem vai reparar esse dano? — questionou.

CPI
O senador Eduardo Girão (Podemos-CE), por sua vez, criticou a decisão de anular as condenações e disse que, se não existisse a pandemia de covid-19, certamente haveria uma multidão protestando na frente do STF. Girão pediu a instauração da chamada CPI da Lava Toga e conclamou o Senado a "assumir as suas responsabilidades" e analisar "indícios graves" contra ministros do Supremo Tribunal Federal.

— O que acontece, o que a gente percebe, é um poder protegendo o outro por causa do famigerado foro privilegiado — afirmou Girão, que pediu aos brasileiros que não percam a esperança na Justiça.

O senador Weverton (PDT-MA) afirmou que a luta pela justiça não pode depender de quem é beneficiado. Para ele, é questionável o fato de Sérgio Moro ter assumido o Ministério da Justiça no governo de Jair Bolsonaro, já que este teria sido beneficiado pela prisão do ex-presidente Lula.

— Não era razoável, não era de bom senso que isso acontecesse. Nós ficamos felizes em ver que, mesmo tardiamente, a justiça foi feita — comemorou Weverton.






(Foto: Reprodução / Ricardo Stuckert)

João Oliveira, Wenceslau Guimarães - BAHIA





Fonte: Informações Agência Senado

segunda-feira, 17 de agosto de 2020

Delação de Palocci sobre BTG e Lula não tem provas, diz PF

João Oliveira Wenceslau Guimarães-BA

(Foto: Reprodução / Divulgação)



Na semana passada, o delegado Marcelo Daher encerrou o inquérito sem indiciar os acusados.

A Policia Federal concluiu que as acusações feitas pelo ex-ministro da Fazenda Antonio Palocci sobre um caixa milionário de propinas para o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva administrado pelo banqueiro André Esteves, do BTG, não têm provas e foram todas desmentidas pela investigação – inclusive em depoimentos de testemunhas e de delatores que incriminaram o PT em outros processos, de acordo com a coluna Monica Bergamo, do jornal Folha de S. Paulo.

Na semana passada, o delegado Marcelo Daher encerrou o inquérito sem indiciar os acusados e afirmando que as informações dadas por Palocci em sua delação "parecem todas terem sido encontradas em pesquisas de internet", sem "acréscimo de elementos de corroboração, a não ser notícias de jornais".

De acordo com Daher, "as notícias jornalísticas, embora suficientes para iniciar o inquérito policial, parece que não foram corroboradas pelas provas produzidas, no sentido de dar continuidade à persecução penal".






Fonte: Metro1

quinta-feira, 9 de janeiro de 2020

'Bolsonaro, pensa no Brasil e pare de ser puxa saco dos EUA', dispara Lula via Twitter

No mesmo dia em que foi atacado pelo presidente Jair Bolsonaro (sem partido), que assistiu ao pronunciamento do líder americano, Donald Trump, após o ataque sofrido em uma base militar no Iraque,
'Bolsonaro, pensa no Brasil e pare de ser puxa saco dos EUA', dispara  Lula via Twitter
Foto: Reprodução/Twitter

O ex-presidente Luís Inácio Lula da Silva (PT) publicou, na tarde desta quarta-feira (8), em seu perfil da rede social Twitter um recado ao chefe do Executivo brasileiro: "Bolsonaro, pensa no Brasil e pare de ser puxa saco dos EUA que isso não ajuda ninguém".

segunda-feira, 6 de janeiro de 2020

PT cria núcleos evangélicos nos estados após pedido de Lula

O PT está criando núcleos evangélicos nos estados para tentar acessar essa fatia do eleitorado fiel a Jair Bolsonaro (sem partido).
PT cria núcleos evangélicos nos estados após pedido de Lula
Foto: Ricardo Stuckert
A ação da legenda atende o pedido do ex-presidente Lula (PT).

Brasileiro confia mais em Moro do que em Lula e Bolsonaro, diz Datafolha

O ministro da Justiça, Sergio Moro, é a personalidade pública em que os brasileiros mais confiam entre 12 figuras do cenário político avaliadas em levantamento do Datafolha.
Brasileiro confia mais em Moro do que em Lula e Bolsonaro, diz Datafolha
Foto: Carolina Antunes/PR
A pesquisa testou nomes como o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) e o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).
 
O Datafolha pediu que os entrevistados dissessem, em uma escala de 0 a 10, qual o nível de confiança que tinham em cada um dos integrantes da lista. As notas até 5 são consideradas baixo índice de confiança, de 6 a 8, médio, e 9 e 10, alto. O índice leva em conta as notas atribuídas por aqueles que dizem conhecer a personalidade em questão.

sexta-feira, 3 de janeiro de 2020

PT de São Paulo coloca Rui Costa de escanteio ao tratar sobre 2022

O PT de São Paulo não admite, mas tem problemas com o braço nordestino do partido. Isso pode ser depreendido pela fala do deputado federal e vice-presidente nacional da legenda, Paulo Teixeira. 
PT de São Paulo coloca Rui Costa de escanteio ao tratar sobre 2022
Foto: Paula Fróes/ GOVBA
Ao citar uma chapa apenas liderada por Lula ou por Fernando Haddad, Teixeira exclui o governador da Bahia, Rui Costa, de qualquer chance de disputar a presidência da República. Algo que nem o próprio Lula fez quando passou por terras baianas, uma semana após deixar a prisão.

Por mais que haja um discurso de inclusão do Nordeste nas esferas de decisão, o Partido dos Trabalhadores é dominado no plano federal por figuras ligadas ao PT paulista. Lula, ainda que nordestino, foi criado no ABC e de lá emergiu como liderança sindical para o mundo. Apesar da essência pernambucana, o ex-presidente “paulistou”. Por isso é facilmente deglutido pelos líderes partidários do Sudeste. Já Rui, coitado, está a anos-luz de obter a simpatia desse subgrupo petista.

terça-feira, 24 de dezembro de 2019

Bolsonaro e Lula se impulsionam na briga por atenção nas redes

Antagônicos em discursos e posições, Jair Bolsonaro (sem partido) e Luiz Inácio Lula da Silva (PT) parecem se ajudar nas redes sociais, ainda que involuntariamente: quando um melhora sua popularidade virtual, o outro sobe. E também caem juntos. A constatação foi feita pela consultoria Quaest, que analisa a popularidade de figuras públicas no Facebook, Twitter e Instagram.

Bolsonaro e Lula se impulsionam na briga por atenção nas redes
Foto: Alan Santos/PR / Theo Marques/FramePhoto/Veja


A consultoria criou índice que avalia a fama desses personagens (quantos seguidores), engajamento (comentários por postagem), mobilização (compartilhamento das postagens) e valência (reações positivas/negativas). Considera também em quantas redes sociais a pessoa está ativa. Um modelo estatístico, então, pondera e calcula a importância de cada dimensão.

Bolsonaro e Lula tiveram um movimento semelhante de sobe/desce na popularidade individual nos últimos meses --ainda que o atual presidente esteja sempre consideravelmente à frente do petista. Os dois registraram crescimento na popularidade digital em junho e em setembro. E ambos caíram em julho e em novembro, variações descoladas da de outros personagens públicos como Luciano Huck, Ciro Gomes e Marina Silva.

domingo, 1 de dezembro de 2019

“O TRF4 não afrontou o STF” na sentença que condenou Lula, diz Gebran Neto

O desembargador João Pedro Gebran Neto, do Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF-4), em palestra no Congresso Nacional Sobre Macrocriminalidade e Combate à Corrupção, em Curitiba.
O desembargador João Pedro Gebran Neto, doTRF-4.| Foto: Hedeson Alves/Gazeta do Povo

"O TRF4 não afrontou o STF". A afirmação do desembargador federal João Pedro Gebran Neto, o relator em segunda instância da Operação Lava Jato, no Tribunal Regional Federal da 4ª Região, busca um fim para o que ele enxerga como falsa polêmica: a de que houve um enfrentamento ao Supremo Tribunal Federal (STF) na decisão que ampliou a condenação do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, por corrupção passiva e lavagem de dinheiro, de 12 para 17 anos de prisão no processo do sítio de Atibaia.

terça-feira, 26 de novembro de 2019

Se Congresso aprovar prisão em segunda instância, Lula volta para a cadeia?

O ex-presidente Lula no 7º Congresso do PT, em 22/11/2019
RICARDO STUCKERT
Na semana passada, a Câmara e o Senado avançaram com propostas para voltar com a prisão em segunda instância — que era a regra até o dia 7 de novembro, quando o STF decidiu que ninguém pode ser preso antes do fim do processo.