"A Globo tratou o escândalo como um 'não-acontecimento'. O assunto não foi mencionado nem por um milésimo de segundo", escreve o colunista Jeferson Miola, após a denúncia de que o chefe de Comunicação da Presidência, Fabio Wajngarten, recebeu dinheiro de emissoras de TV. "A Globo está na origem do bolsonarismo; é sócia-fundadora dessa etapa de terror do Brasil"
A Folha de São Paulo [15/1] denunciou que Fabio Wajngarten, chefe da Secretaria de Comunicação da Presidência [SECOM], é proprietário da empresa FW Comunicação e Marketing. Segundo a reportagem, através desta empresa Fabio “recebe dinheiro de emissoras de TV e de agências de publicidade contratadas pela própria secretaria, ministérios e estatais do governo Jair Bolsonaro”.
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É um caso enciclopédico de violação do código de ética do serviço público, de conflito de interesses e de improbidade administrativa. Em outros tempos que não os atuais, cinicamente denominados como de “normalidade institucional”, isso daria até cadeia.