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sexta-feira, 3 de janeiro de 2020

Nobel de Física prevê que em 50 anos confirmaremos que a “vida no universo está por toda parte”

Didier Queloz comanda as operações científicas de um telescópio espacial que observará centenas de planetas extrassolares em nossa vizinhança cósmica
O astrofísico suíço Didier Queloz, ganhador do Nobel de Física 2019.
O astrofísico suíço Didier Queloz, ganhador do Nobel de Física 2019. Yuri Mok/Getty
Em 2012 a humanidade captou pela primeira vez luz refletida por um planeta terrestre fora do nosso Sistema Solar. Chamava-se 55 Cancri-e e estava a 40 anos-luz. Uma sonda robótica demoraria 180.000 anos para chegar até lá. O planeta 55 Cancri-e está tão perto de seu sol que lá um ano dura apenas 18 horas. A radiação é tão intensa que a rocha está completamente fundida, formando um descomunal oceano de lava a 1.700 graus Celsius. As observações indicam que este mundo é uma superterra com várias vezes a massa de nosso planeta, mas menos que a de mundos gasosos como Netuno. O mais interessante é que, a julgar pela lista de 4.100 exoplanetas descobertos até hoje, essas superterras são muito mais comuns que planetas como o nosso. Raros somos nós.