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sexta-feira, 25 de setembro de 2020

Candidato a vereador é executado enquanto denunciava em live obra irregular

João Oliveira, Wenceslau Guimarães-BA

(Foto: Reprodução-Cassio Remis)


O crime aconteceu em Patrocínio (MG) nesta quinta-feira (24/9). Antes de cortar a gravação, o candidato anuncia: “Vieram para me agredir”

O ex-presidente da Câmara Municipal de Patrocínio (MG) e candidato a vereador, Cássio Remis (PSDB), foi assassinado a tiros na tarde desta quinta-feira (24), durante uma live em uma rede social do político. Ele estava denunciando uma suposta obra irregular realizada pela prefeitura.

De acordo com a polícia, o autor do crime é Jorge Marra, irmão do prefeito da cidade mineira. Em uma parte da gravação, Marra, que é secretário municipal de Obras, desce de um carro e é identificado pela vítima, que chega a falar: "Está aqui agora o secretário que veio aqui para me agredir".

Assim que ele se aproxima, Remis reclama e pede para ele não quebrar seu celular. Em seguida, a transmissão é interrompida.

Segundo o R7, Marra pega o aparelho telefônico do

sábado, 18 de abril de 2020

POLÍTICA: Maioria dos líderes apoia retirada de pauta de MP de reforma trabalhista

João Oliveira Wenceslau Guimarães-BA


Em sessão com quorum elevado, senadores se dividiram entre condenar a votação apressada da MP e dar a oportunidade de o Senado votar o texto
Edilson Rodrigues/Agência Senado


A decisão do presidente do Senado, Davi Alcolumbre, de retirar da pauta a Medida Provisória do Contrato Verde Amarelo (MP 905/2019, que promove uma reforma trabalhista) recebeu o apoio da maioria dos líderes partidários na sessão remota desta sexta-feira (17). Eles criticaram a falta de tempo para propor mudanças ao texto. A validade da MP, aprovada pela Câmara na madruga de quarta-feira-feira (15), se esgota na segunda-feira (20).
Além de criar a chamada carteira de trabalho verde e amarela, para estimular a inserção de jovens e idosos no mercado de trabalho, o texto promove uma série de alterações nas leis trabalhistas, o que é criticado por senadores, especialmente no momento da crise causada pelo novo coronavírus. O presidente não garantiu que a MP entrará na pauta da sessão deliberativa de segunda.   
Segundo o senador Weverton (PDT-MA), a decisão de Davi foi acertada e pode permitir que Câmara e Senado aprofundem o diálogo no fim de semana.

POLÍTICA: MP do fim do DPVAT perderá a validade

João Oliveira Wenceslau Guimarães-BA

Acidente de trânsito no Piauí: obrigatório, DPVAT paga indenizações às vítimas e cobre gastos da rede pública de saúde
Horlei Oliveira


A medida provisória que extinguia o Seguro Obrigatório de Danos Pessoais Causados por Veículos Automotores de Vias Terrestres (DPVAT) vai perder a validade na próxima segunda-feira (20). Com isso, o DPVAT, que teria sido encerrado em janeiro, permanecerá valendo.
A MP 904/2019 não chegou a ser votada pela comissão mista de deputados e senadores, responsável pelo parecer preliminar antes das análises nos Plenários da Câmara e do Senado. A comissão se reuniu apenas duas vezes (uma delas para sua instalação), não fez nenhuma audiência pública e não recebeu nenhum relatório.
O DPVAT é pago anualmente por todos os proprietários de veículos do país no início de cada ano. Sua arrecadação ampara as vítimas de acidentes de trânsito, independentemente do responsável, oferecendo coberturas para morte, invalidez permanente e reembolso de despesas médicas.
Do total arrecadado com o seguro obrigatório, vai para o Ministério da Saúde, para custear o atendimento médico-hospitalar de vítimas, e 5% vai para programas de prevenção de acidentes. O restante (50%) vai para o pagamento das indenizações.

POLÍTICA: Ampliação do auxílio emergencial de R$ 600 será votada pelo Senado na segunda

João Oliveira - Wenceslau Guimarães-BA

Proposta estende o benefício para outras categorias de trabalhadores informais e autônomos
Barbara Batista/Agência Senado

O Plenário do Senado pode ampliar para mais pessoas o auxílio emergencial de R$ 600 que está sendo pago a trabalhadores de baixa renda prejudicados pela pandemia do coronavírus. Os senadores devem votar na tarde da segunda-feira (20) o substitutivo da Câmara ao projeto do Senado que estende o benefício para outras categorias de trabalhadores informais e autônomos, como caminhoneiros, diaristas, garçons, catadores de recicláveis, motoristas de aplicativos, manicures, camelôs, garimpeiros, guias de turismo, artistas, taxistas, entre outros (PL 873/2020).
O texto do Senado inclui no auxílio — criado recentemente pela Lei 13.982, de 2020 — os  sócios de empresas que estão inativas e as mães adolescentes (não contempladas pela lei porque o auxílio é destinado aos maiores de 18 anos). Também estende para aos lares monoparentais a possibilidade de receberem duas cotas do auxílio emergencial (R$ 1.200), uma vez que a lei havia restrito essa possibilidade apenas às mulheres chefes de família.
O PL 873/2020 é do senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP) e foi relatado pelo senador Esperidião Amin (PP-SC) no Senado, onde foi aprovado por unanimidade. Ao passar pela Câmara, no entanto, ele ganhou emendas e, por isso, deve ser votado novamente pelos senadores.

terça-feira, 14 de abril de 2020

POLITICA: Angelo Coronel pede suspensão de prazo de CPIs durante epidemia


João de Oliveira - Wenceslau Guimarães - BA

As comissões parlamentares de inquérito devem ter o prazo de duração suspenso durante a pandemia de covid-19 ou o Congresso deve dar condições para que deputados e senadores possam aprovar requerimentos e realizar investigações por meio de sessões remotas. Essa é a avaliação do presidente da CPI das Fake News(Acesse CPMI - Fake News), senador Angelo Coronel (PSD-BA). Saiba mais na reportagem de Bruno Lourenço, da Rádio Senado.


Fonte: Agência Senado

Witzel está com Coronavírus



 (Foto: Band, Wilson Witzel)

 João Oliveira - Wenceslau Guimarães - BA

O governador do Rio de Janeiro, Wilson Witzel, anuncia que testou positivo para coronavírus. Em um vídeo publicado nas redes sociais, Witzel afirmou que não se sentia bem desde a última sexta-feira, com febre, dor de garganta e perda de olfato. O governador disse ainda que, apesar dos sintomas, vai continuar trabalhando.

Fonte: Band

POLITICA: Senado vincula 54 projetos a MPs para acelerar combate ao coronavírus





João Oliveira - Wenceslau Guimarães - BA

Para o presidente do Senado, Davi Alcolumbre, dispositivos previstos nas propostas devem ser incorporados às MPs, que têm eficácia imediata.


O Senado deve priorizar nas próximas sessões remotas do Plenário a votação de projetos para o enfrentamento do coronavírus que tenham relação com medidas provisórias (MPs) já editadas pelo Poder Executivo. De acordo com a Secretaria-Geral da Mesa (SGM), 54 proposições apresentadas por parlamentares desde o início da pandemia guardam alguma afinidade com pelos menos 16 MPs assinadas pelo presidente Jair Bolsonaro.
Segundo o presidente do Senado, Davi Alcolumbre, alguns dispositivos previstos nos projetos de lei podem ser incorporados às medidas provisórias, que têm eficácia imediata.
— Juntamos vários projetos de vários autores que têm correlação com as medidas provisórias. Então, tem três, cinco, oito, dez projetos sobre um determinado tema, e já tem uma MP com eficácia imediata tramitando no Congresso Nacional. A gente estabeleceu esse critério e praticamente unificou nas MPs quase 60 projetos. Todos os líderes entenderam que nesse momento a gente precisa ser liderado pelo governo, e o Congresso está à disposição para fazer as alterações e acompanhar as decisões do Executivo — afirmou.
A medida provisória com mais projetos de senadores relacionados é a MP 944/2020, editada no dia 3 de abril. A matéria institui o Programa Emergencial de Suporte a Empregos e foi vinculada a 12 proposições. Um dos projetos foi sugerido pelo próprio relator da MP, o senador Omar Aziz (PSD-AM): o PL 1.128/2020 prevê a concessão de empréstimos para quitação da folha de pagamento das empresas por até três meses.

POLITICA: Senadores votam projeto que facilita doação de comida por empresas de refeições prontas

quinta-feira, 14 de novembro de 2019

Grupo de aliados de Guaidó deixa embaixada da Venezuela em Brasília

Reprodução/Twitter


Após mais de 12 horas, um grupo ligado ao autoproclamado presidente venezuelano, Juan Guaidó, deixou a embaixada da Venezuela em Brasília. Na madrugada desta quarta-feira (13), representantes de Guaidó tiveram acesso às instalações e enfrentaram uma reação de funcionários e de parlamentares brasileiros de oposição.
O grupo de Guaidó deixou o local por volta das 17h30, saindo por um portão atrás do prédio administrativo e entrando em um ônibus. Eles foram escoltados pela Polícia Militar. Em frente à embaixada, militantes de partidos e movimentos de esquerda cobravam a saída e punição jurídica do grupo.
O Itamaraty garantiu aos apoiadores de Guaidó que eles poderiam sair em segurança e sem punições, como prisão ou detenção policial. No local, o coordenador de Privilégios e Imunidades do Itamaraty, Maurício Corrêia, negociou a saída com o ministro-conselheiro acreditado pelo Brasil, Tomas Silva, representante de Guaidó.
A manifestação do presidente Jair Bolsonaro repudiando a interferência e a pressão contra a ocupação foram apontados como determinantes para a resolução do impasse.

* Com informações do Estadão Conteúdo

'EVO MORALES ALEGAR GOLPE É FALSO COMO ELEIÇÃO VENCIDA POR ELE', DIZ PRESIDENTE INTERINA DA BOLÍVIA

Quem é a advogada e senadora Jeanine Añez, que assumiu governo nesta terça-feira (12) em uma sessão na sede do Senado boliviano em La Paz

Jeanine Añez aguarda sua confirmação como presidente interina da Bolívia Foto: MARCO BELLO / REUTERS
Foto: MARCO BELLO / REUTERS
Advogada, Añez, de 52 anos, nasceu na cidade boliviana de Trinidad. Foi eleita senadora em 2010, pelo partido "Plano Progresso Bolívia - Convergência Nacional" (PPB-CN). Atualmente, ela integra a aliança opositora Unidad Demócrata. É casada com Héctor Hernando Hincapié Carvajal, membro do Partido Conservador Colombiano.

Na primeira entrevista como presidente interina, concedida à rede CNN, Áñez disse: “havia uma demanda da sociedade para pacificar a Bolívia. Não podemos ficar indiferentes à situação que Evo Morales nos deixou. ”
Ela ressaltou ainda que a primeira coisa que fará será escolher um novo Tribunal Eleitoral e depois convocar eleições presidenciais.

“Este será um governo de transição. Depois de eleger o Tribunal Eleitoral, escolheremos o novo presidente da Bolívia nas eleições ”, afirmou.
Ela também criticou o ex-presidente por dizer que era vítima de um golpe de estado: "Evo Morales dizer que houve um golpe de estado é tão falso quanto o resultado das eleições vencidas por ele".

LINHA DE SUCESSÃO

Após a renúncia de Evo Morales da Presidência da Bolívia no último domingo (10), as atenções acabaram voltadas para Añez  logo que o vice-presidente da República, assim como os presidentes do Senado e da Câmara dos Deputados, também optou por abandonar o cargo.

Rubén Medinacelli, primeiro vice-presidente do Senado, também renunciou ao mandato. E, desta forma, ela passou a ser apontada como o próximo nome da linha sucessória.
Nesta segunda (11) no Congresso, Añez fez um pronunciamento emocionado onde afirmou que, se fosse a vontade da população civil da Bolívia, ela estava pronta para assumir o governo.

Mas ressaltou que, caso a maioria prefira outra solução, ela também aceitaria a decisão. "Os bolivianos não merecem passar por isso", acrescentou Añez, de acordo com reportagem do El País.
"Estou na oposição há 10 anos, porque não podemos dizer que estávamos em uma democracia plena. Não se pode falar em democracia quando há perseguidos políticos, quando há exilados políticos, quando não se respeita a Constituição", afirmou Añez sobre a gestão de Evo Morales.

Perguntas e respostas: o que Bolsonaro terá de fazer para criar um novo partido

*Fonte: Por Fernanda Calgaro e Gustavo Garcia, G1 — Brasília

Presidente anunciou desfiliação do PSL e decisão de criar o partido Aliança pelo Brasil. Aliados tentam viabilizar coleta de assinaturas online e manter mandato de deputados.

Bolsonaro anuncia saída do PSL e diz que vai criar novo partido Foto: Globo

O presidente Jair Bolsonaro anunciou na última terça-feira (12) que deixará o PSL e criará um novo partido, o Aliança Pelo Brasil.
O anúncio foi feito um mês após ter se tornado público o atrito entre Bolsonaro e o presidente do PSL, Luciano Bivar. O atrito desencadeou uma crise, dividindo as alas que apoiam o presidente da República e Bivar.
O processo para criar um partido, porém, não é simples e, geralmente, leva tempo. É preciso atender a uma série de exigências, entre as quais obter um número mínimo de assinaturas de apoio em todos os estados.
No caso da Aliança, há ainda outras complicações, como a manutenção do mandato dos deputados federais que decidirem deixar o PSL.
Os parlamentares não podem simplesmente sair do PSL. Isso porque a legenda poderia argumentar infidelidade partidária e ficar o mandato. A migração para uma nova legenda, contudo, evitaria essa punição.
O objetivo de Bolsonaro e dos aliados é ter o partido apto a disputar as eleições municipais, em outubro de 2020, mas, para isso, a legenda precisa ser criada até abril do ano que vem (seis meses antes das eleições).
Por essa razão, os apoiadores de Bolsonaro querem conseguir autorização na Justiça Eleitoral para coletar as assinaturas necessárias por meio eletrônico. Hoje, a legislação não prevê essa possibilidade.

Perguntas e respostas
Saiba alguns pontos envolvendo a criação da Aliança e a situação do PSL:

1 - Como está a articulação para o novo partido?

Desde o anúncio da nova legenda, aliados do presidente Jair Bolsonaro estão empenhados nas redes sociais para mobilizar apoiadores. O advogado e ex-ministro do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) Admar Gonzaga é quem está à frente do processo, segundo parlamentares ouvidos pelo G1. Ele conta com o auxílio da advogada Karina Kufa.
De acordo com o deputado federal Bibo Nunes (PSL-RS), deverá ser designado um responsável pela mobilização e coleta de assinaturas em cada estado.

2 - Quais são os próximos passos para criar a Aliança?

A primeira etapa é pedir no cartório o registro do futuro partido para que a sigla ganhe um número de Cadastro Nacional de Pessoas Jurídicas (CNPJ) e possa funcionar regularmente como pessoa jurídica.


O requerimento deve ser assinado por pelo menos 101 fundadores com direitos políticos em dia, com domicílio eleitoral em pelo menos nove estados da federação. Segundo a deputada federal Bia Kicis (PSL-DF), haverá uma reunião na próxima quarta-feira (20) para tratar disso.
Após o registro no cartório, o partido em formação tem até cem dias para informar ao TSE a criação. Depois, haverá prazo de dois anos para apresentar as assinaturas.

3 - Quantas assinaturas são exigidas?

O número de assinaturas exigido é o equivalente a no mínimo 0,5% dos votos dados na última eleição para a Câmara dos Deputados, não computados os votos em branco e os nulos.
Segundo o TSE, com base no total de votos nas eleições de 2018 para a Câmara, os partidos em formação neste ano devem coletar pelo menos 491.967 assinaturas em, no mínimo, nove unidades da federação.
Além disso, o apoio deve estar distribuído por um terço ou mais dos estados e equivaler a, no mínimo, 0,1% do eleitorado que votou em cada um desses estados.
4 - É possível fazer coleta de assinatura online?

Hoje, a legislação eleitoral não tem regras sobre assinatura digital. Diz que as assinaturas devem ser colhidas em listas ou fichas individuais, de acordo com os modelos disponibilizados pela Justiça Eleitoral. As assinaturas precisam ainda ser checadas e validadas por cartórios eleitorais. Como garantia, os partidos costumam recolher um número maior para compensar as que forem invalidadas.
A ideia do novo partido de Bolsonaro é viabilizar a coleta de assinaturas por meio digital. Já há uma consulta neste sentido sob análise do TSE. Ainda não há decisão, mas a assessoria do tribunal admitiu a possibilidade, desde que as assinaturas fossem validadas por meio de certificação digital.
Com validade jurídica reconhecida, a certificação digital pode ser obtida por qualquer pessoa física que assinar o serviço e é usada para garantir maior segurança, por exemplo, no envio da declaração de imposto de renda.
A consulta ao TSE foi feita pelo Movimento Brasil Livre (MBL). O objetivo do MBL é facilitar a coleta de assinaturas. Para o advogado do MBL, Rubens Nunes, isso não acontecerá se houver a exigência da certificação digital. "Pouco mais de 2% da população possuem certificado", afirmou ao G1.

5 - Deputados que saírem do PSL vão manter o mandato?

Pela legislação, deputados federais podem deixar o partido sem serem punidos com a perda do mandato nas seguintes situações:

se o partido de destino for novo;
se a legenda escolhida tiver se fundido a outra;
em caso de haver mudança no programa do partido atual;
se for alvo de "grave discriminação pessoal".

Por isso, se os deputados mudarem agora para algum partido já existente, correm o risco de perder o mandato. Em ano eleitoral, porém, é aberta uma janela partidária seis meses antes do pleito em que é permitido trocar para qualquer sigla sem punição.

6 - Como fica o mandato de Flávio Bolsonaro?

A situação de senador é diferente da de um deputado. Isso porque a eleição de deputado é proporcional, ou seja, o número de vagas é definido considerando o número de votos recebidos também pelo partido.
No caso de senador, a eleição é majoritária. Isto é, o candidato é quem recebe os votos. Por isso, saindo do PSL, Flávio Bolsonaro mantém o mandato. Ele é filho do presidente Jair Bolsonaro.
7 - Novo partido tem direito ao fundo partidário?

Para ter direito aos recursos do fundo, o partido precisa atender a algumas condições, que levam em conta o número de votos ou deputados federais eleitos no último pleito.
No caso de um partido novo, como não terá participado da eleição anterior, não terá, em princípio, direito à verba do fundo. Mesmo assim, dissidentes do PSL vão tentar encontrar uma maneira de levar para a Aliança a parcela do fundo partidário relativa aos votos que receberam na eleição de 2018.

8 – E quanto ao fundo eleitoral?

Em relação ao fundo eleitoral, distribuído em ano de eleição, o novo partido teria direito a entrar no rateio de 2% do total dos recursos distribuídos a todas as legendas registradas no TSE.

9 - O PSL vai se fundir ao DEM?

Com a saída de Bolsonaro e a possível debandada de seus aliados do PSL, uma possibilidade seria a fusão da legenda presidida por Luciano Bivar (PSL-PE) com outra sigla. Antes mesmo da crise já circulava a informação de que esse partido poderia ser o DEM.
De acordo com a colunista do G1 Andréia Sadi, a cúpula do PSL aguarda a formalização da saída de Jair Bolsonaro, o que ainda não aconteceu, para avançar nas conversas sobre fusão com o DEM.
Uma possível fusão das duas siglas faria da nova legenda uma das maiores bancadas da Câmara, com direito a mais recursos do fundo partidário. Ex-líder do PSL na Câmara, o deputado Delegado Waldir (GO) afirma que há conversas "informais" sobre o tema.
"Zero de chance [de a fusão acontecer]. Existem bate-papos informais. Mas o Bivar conversa com todos os presidentes de partidos. É normal", afirmou.

De acordo com Waldir, divergências nos estados são entraves para a fusão entre PSL e DEM. Em São Paulo, por exemplo, a fusão encontraria dificuldades, segundo avaliação do deputado Coronel Tadeu (PSL-SP). Isso porque o DEM é aliado ao PSDB no estado, e representantes do PSL são contrários ao governo João Doria.

Deputados pediram 'cabeça' de líder da oposição na AL-BA; processo segura Targino

por Lucas Arraz

Deputados pediram 'cabeça' de líder da oposição na AL-BA; processo segura Targino
Foto: Lucas Arraz / Bahia Notícias
Um grupo de deputados estaduais de oposição ensaiou uma articulação para retirar Targino Machado (DEM), o líder da bancada, do cargo. Deputados do DEM estariam descontentes com a atuação de Targino. A principal reclamação seria de que o parlamentar usa o cargo de líder em benefício do próprio mandato.
A estratégia para retirar Targino da liderança da minoria seria provocar uma nova consulta da bancada em fevereiro para a eleição de um novo representante. O nome mais cotado para assumir o cargo, lembrado entre os deputados estaduais ouvido pelo Bahia Notícias, foi o de Alan Sanches (DEM).
No entanto, internamente, muitos lembram que a bancada ficou de escolher um novo líder por ano. Ficou combinado para fevereiro uma eleição que poderia reconduzir ou substituir Targino Machado, conforme articularam colegas do democrata.

FICOU PRA OUTRA HORA 

Apesar de ventilada, a queda de Targino ficou como assunto suspenso entre os deputados de oposição. Duas razões desmotivaram os deputados estaduais: a aprovação de ACM Neto (DEM) ao trabalho do líder e o processo contra Targino no Tribunal Regional Eleitoral (veja aqui), suspenso por um pedido de vista apesar do placar desfavorável de 3 a 1 contra o parlamentar.
Além do Palácio Thomé de Souza gostar da forma explosiva como Targino está dando continuidade aos trabalhos de oposição ao governador Rui Costa (PT) na Assembleia Legislativa da Bahia (AL-BA), os deputados consideraram não ser de bom tom tocar o assunto durante o julgamento que pode pedir à cassação do mandato do líder.

quarta-feira, 13 de novembro de 2019

Brasília recebe, a partir desta quarta, 11ª Cúpula dos Brics

Grupo de países em desenvolvimento se reúne nos dias 13 e 14 de novembro. Objetivo é fortalecer cooperação econômica e tecnológica
Foto: Alan Santos/PR
Foto: Metrópoles 
Brasília será a sede, a partir desta quarta-feira (13/11/2019), da 11ª Cúpula do Brics, bloco que reúne Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul. Nos dias 13 e 14 de novembro, o presidente Jair Bolsonaro (PSL) recebe líderes para discutir cooperação econômica e política entre eles.
Como pano de fundo, os líderes lutam para que o Brics, abalado pela queda no crescimento econômico do Brasil e da Rússia, se mantenha relevante na arena global.

Os presidentes da Rússia, Vladimir Putin, e da África do Sul, Cyril Ramaphosa, e o primeiro-ministro da Índia, Narendra Modi, já estão no Brasil.
Nesta quarta-feira (13/11/2019), será realizada uma sessão fechada da cúpula, seguida de outra, aberta. Ambas serão no Itamaraty. Antes do almoço oficial, os líderes se reúnem com o Conselho Empresarial do Brics e o Novo Banco de Desenvolvimento (NDB). A ideia é fortalecer o banco de fomento.
O objetivo é que, até o fim de 2019, o banco comece a financiar obras de infraestrutura e desenvolvimento sustentável.
Ao fim do encontro, os países membro divulgam uma Declaração de Líderes. Segundo o Itamaraty, as prioridades da Presidência brasileira para este ano são: fortalecer a cooperação em ciência, tecnologia, inovação e economia digital; melhorar a integração no combate a ilícitos transnacionais; e incentivar a aproximação entre o Banco do Brics e o Conselho Empresarial do agrupamento.

Esta é a segunda vez que a cúpula do Brics é realizada na capital federal, repetindo o que ocorreu em 2010. Em 2014, o evento também foi no Brasil, mas na capital cearense, Fortaleza.

Impacto na economia
Rússia, Índia, China e África do Sul foram destino, em 2018, de 30,7% das exportações brasileiras. O valor dos bens comprados por esses países atingiu US$ 73,8 bilhões, ante US$ 56,4 bilhões no ano anterior — alta de 23,5%.

Desses quatro países, vieram 23,8% das importações nacionais, correspondentes a US$ 43,1 bilhões. O saldo comercial do Brasil com o Brics foi, em 2018, positivo em US$ 30,7 bilhões (era de US$ 23 bilhões em 2017), equivalente a 52% do superávit comercial brasileiro no ano.

O termo BRIC surgiu pela primeira vez em 2001, como parte de um artigo publicado pelo economista do banco Goldman Sachs, Jim O’Neil, que defendeu a ideia de que Brasil, Rússia, Índia e China seriam as economias do futuro. África do Sul foi incorporada mais adiante. O impacto no crescimento econômico de Brasil e Rússia após a crise econômica de 2008, no entanto, enfraqueceu a expectativa de que as economias somadas estariam entre as maiores do mundo.

*fonte: Metrópoles

Jeanine Áñez se declara presidente da Bolívia em Congresso sem quórum

Segunda vice-presidente do Senado tomou medida depois que a linha sucessória ficou indefinida e não houve quórum no Congresso para discutir quem assumiria o poder. Legislativo boliviano tem maioria do MAS, partido de Evo.
Com faixa presidencial, Jeanine Áñez se declara presidente da Bolívia nesta terça-feira (12) — Foto: Carlos Garcia Rawlins/Reuters
A senadora de oposição Jeanine Áñez se declarou presidente interina da Bolívia na noite desta terça-feira (12). "Assumo de imediato a presidência e me comprometo a tomar todas as medidas necessárias para pacificar o país" disse ela no Senado, que teria uma sessão para discutir a sucessão de Evo Morales, que acabou não ocorrendo por falta de quórum.

Pouco depois do anúncio, o Tribunal Constitucional da Bolívia reconheceu, em comunicado, o ato da senadora que a proclamou como nova presidente boliviana.

Momentos depois, o ex-presidente Evo Morales publicou mensagem nas redes sociais em que repudia a proclamação de Áñez. "Está consumado o golpe mais ardiloso e nefasto da história", tuitou.

"Uma senadora de direita golpista se autoproclama presidente do Senado e logo presidente interina da Bolívia sem quórum legislativo, rodeada de um grupo de cúmplices e apoiada pelas forças armadas e polícia que reprimem o povo", protestou Evo.



Evo ainda acusou Áñez de violar a constituição da Bolívia e normas internas da Assembleia Legislativa e disse que o país "sofre um assalto ao poder do povo".
"Consuma-se sobre o sangue de irmãos assassinados por forças policiais e militares usados para o golpe", acrescentou Evo.