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terça-feira, 29 de setembro de 2020

Apenas 11 partidos preencheriam as 43 vagas na CMS se dependesse das próprias projeções

 João Oliveira, Wenceslau Guimarães-BA

(Foto: Matheus Caldas / Bahia Notícias)


Com as eleições municipais marcadas para o dia 15 de novembro, os partidos já projetam quantas cadeiras desejam ter no próximo ano na Câmara Municipal de Salvador. Como são 33 siglas registradas no Tribunal Superior Eleitoral (TSE), o Bahia Notícias considerou apenas as 19 que possuem vereadores em Salvador. Desta forma, com as projeções otimistas dos dirigentes, apenas 11 siglas já preencheriam as 43 cadeiras do Legislativo soteropolitano. Todos os 16 partidos consultados somam 59 assentos, 16 a mais do que os disponiveis - sendo que duas agremiações preferiram não fazer prognósticos.

Para fechar esta lista, o BN conversou com os presidentes municipais de 16 partidos com representação na CMS. Presidente municipal do MDB, Geraldo Jr. não atendeu às ligações da reportagem – a sua assessoria de imprensa, por sua vez, também não respondeu as mensagens enviadas pelo site. Dirigente do PSC na capital, Erivelton Santana também não atendeu às chamadas do BN. Já o representante do DC, Toinho Olívio, não foi encontrado para repercutir sobre o assunto.

Dos 16 partidos contatados pelo Bahia Notícias, dois afirmaram não fazer projeções sobre o número de cadeiras pretendidos na Câmara: PT e PSD.

Para o presidente municipal da sigla, Ademário Costa, é necessário “atentar mais para a ciência política que para a futurologia”. “O que podemos dizer é que o PT vai crescer e surpreender nas urnas. Tenho certeza que será um dos melhores resultados do partido na proporcional na história. A diversidade é gigantesca. Quase 10% da chapa é composta por professores. Com a diversidade que conseguimos montar a proporcional, o PT vai ser um dos maiores partidos no voto de legenda. Vamos ficar no top 3 neste quesito, vislumbrou.

Já para o chefe do PSD em Salvador, Edvaldo Brito, é uma “arrogância” fazer este tipo de projeção. “Uma coisa é o partido ou o candidato à majoritária elencar uma rabeta enorme de 600, 700 ou 900 candidatos para garimpar votos na expectativa de formar o quociente partidário. O que eu quero condenar é essa coisa da arrogância”, opinou. “Nós temos consciência de que é uma eleição atípica, a primeira que se faz, portanto, depois de alguns anos em que estivemos sob o regime de coligação. Por isso, o partido, com toda humildade, está respeitando a vontade do eleitor”, acrescentou.

Confira abaixo as projeções de cada partido: