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terça-feira, 19 de novembro de 2019

Garoto autista que sonha ser youtuber famoso ganha 20 inscritos e se emociona

Após ser gravado pela mãe comemorando seus primeiros 20 inscritos, Gui deu um salto no número de seguidores em seu canal, o “Ciências do Gui *o autista da ciência*”: agora são 3,4 mil inscritos (e contando!).

Garoto autista que sonha ser youtuber famoso ganha 20 inscritos e se emociona 1


Jovem autista com doença grave sonha em ser youtuber
O Guilhermo Henrique, 14 anos, criou um canal no YouTube para falar sobre o que ele mais gosta: Ciência. Com a ajuda da mãe, o garoto, que tem autismo e limitações motoras, grava, edita, publica e divulga seus vídeos.
Após ser gravado pela mãe comemorando seus primeiros 20 inscritos, Gui deu um salto no número de seguidores em seu canal, o “Ciências do Gui *o autista da ciência*”: agora são 3,4 mil inscritos (e contando!).

“Ele é pequenininho, mesmo com 14 anos, tem o tamanho de uma criança de 10. Desde 2016 ele parou de crescer, perdeu muito peso. Na maior parte do dia só consegue ficar sentado, não brinca, não se movimenta muito. Ele tem fibrose cística, que é uma doença degenerativa rara, que afeta os nervos e não tem cura”, explica Duda de Castro Souza, mãe do Gui, que foi diagnosticado com autismo quando tinha dois anos.
Duda, que mora com os três filhos em Porto Velho (RO), é mãe divorciada e trabalha como psicoterapeuta. Ela conta que precisou largar o trabalho para se dedicar integralmente aos filhos. “Meu ex-marido foi morar em São Paulo e abandonou a família. Paga a pensão certinha, mas eles [filhos] não têm mais o pai para contar”, disse ela.

Vontade de se tornar youtuber

Em seu canal, Gui adora falar sobre sua maior paixão: Ciência. “Ele pega um livro, escolhe um tema e fala sobre isso. Há pouco tempo ele tinha só eu e outra pessoa de inscritos no canal. Depois que postei um vídeo dele em um grupo, muitas pessoas começaram a se inscrever. Ajudo no que posso. Ensinei a filmar, a fazer os vídeos direitinho. Ele mesmo faz a edição, posta, escreve tudo, é um garoto muito inteligente”, continua.


“Meu filho estava muito triste, perguntando toda hora: ‘Mamãe, eu vou morrer?’. Parte meu coração. Eu falo que a gente vai tratar, vai tomar remédio, que ele vai ficar bom. Ele não tem noção do que é o problema, ele não tem essa percepção ainda. Então, eu evito falar isso com ele. O YouTube foi uma forma dele se entreter”, explica Duda.