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terça-feira, 4 de maio de 2021

Receita Federal adverte população contra o golpe do amor



A Receita Federal continua recebendo um número crescente de ligações de vítimas do golpe de encomendas. Trata-se do já conhecido golpe do amor.

Nesse golpe, são feitas exigências de valores para que as vítimas tenham acesso a bens e dinheiro em espécie supostamente retidos em aeroportos.  

A Receita Federal já recebeu relatos de casos em que golpistas fizeram propostas de casamento e anunciaram que mandariam caixas contendo presentes diversos,  inclusive anel para o noivado ou dinheiro estrangeiro em espécie.  

Por vezes, o golpista, diz que quer morar no Brasil. A suposta encomenda conteria parte da sua mudança para o país ou algo de valor enviado a título de presente para a vítima. Alegando que a encomenda estaria retida na alfândega, pede para vítima fazer reiterados depósitos ou transferências em conta corrente, para promover a sua liberação.  

Em outros casos, a quadrilha cria um roteiro de doença grave e são enviadas fotos da pessoa (fictícia) sendo medicada. O golpista informa o envio de seus bens e dinheiro para a vítima e pede depósito de valores para o tratamento, justificando que tudo o que tinha já teria sido enviado para o Brasil. A vítima então procura a Receita Federal para receber a encomenda e descobre que ela nunca existiu. 

Golpe do amor
Entenda o passo a passo de como acontece o golpe do amor:

A vítima é escolhida pela quadrilha;  

Começam as tratativas amorosas mandando fotos da fictícia pessoa;  

Essa pessoa relata que está apaixonada e quer dar um presente ou se mudar para o Brasil para viver com a vítima;  

Diz que está mandando uma caixa (muitas vezes tira foto da mesma) com numerários, joias, etc, e que esta caixa ficou retida pela Receita Federal e que, para retirá-la, a vítima tem que fazer uma transferência ou pagar algum valor (geralmente em torno de R$ 2.500,00 a R$ 4.000,00);  

Às vezes, a vítima relata que uma pessoa, a qual se apresenta como intermediária no envio da caixa, solicita que o depósito seja feito em seu nome, ou parte dele;  

A vítima paga e depois a quadrilha a bloqueia e desaparece; ou  

Ela paga e vai na Receita Federal solicitar a caixa com o dinheiro e joias, após a quadrilha a bloquear ou (se tiver sorte)  

Ela não faz o pagamento e procura a Receita Federal para explicações sobre o caso.  

O golpe costuma ter início por meio de redes sociais. Os golpistas criam perfis falsos, passando-se por estrangeiros em boas condições financeiras e com empregos prestigiados e estáveis.   

Para dar credibilidade, chegam a criar sites falsos de empresas de remessas expressas (courier), inclusive com falso rastreamento da suposta encomenda, e encaminha mensagens com informações de contatos falsos de Fiscais da Receita Federal.  

Orientações  
Nos casos de encomendas enviadas por Remessa Expressa, pode-se confirmar se a empresa está habilitada no Brasil aqui  

Em caso de dúvidas, o contribuinte pode entrar em contato com a Receita Federal por meio do Fale Conosco.   

Caso a pessoa considere estar sendo vítima de ação fraudulenta ou de tentativa de estelionato, é importante que registre a ocorrência em delegacia especializada.  

Portanto, a população deve ficar atenta e observar as seguintes recomendações da Receita Federal:  

- O pagamento de tributos nunca ocorre através de depósito/transferência em conta corrente;  

- Caso exista uma encomenda por via postal, a Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos é a responsável pelos procedimentos de liberação da mercadoria;  

- Caso a encomenda venha por Remessa Expressa (Courier), deve ser por meio de uma das empresas habilitadas pela Receita Federal (consultar lista no site da Receita Federal)  

- Caso ocorra a tentativa de fraude indicada neste alerta, procure a Delegacia de Polícia Civil Especializada para fazer a denúncia.




Publicado por
DANIELLE NADER
Jornalista






(Foto: Reprodução)

João Oliveira, Wenceslau Guimarães - BAHIA





Fonte:  Informações do site Contábeis - Endereço:https://www.contabeis.com.br/noticias/46933/receita-federal-adverte-populacao-contra-o-golpe-do-amor/?utm_source=pushnews&utm_medium=pushnotification

segunda-feira, 1 de março de 2021

Pix: limite de movimentação de dinheiro dobra a partir de hoje




Nesta segunda-feira (1º), o BC aumentou o limite de pagamentos de 50% do valor disponível para TED para 100%.

A partir de hoje (1º), usuários do PIX poderão fazer transações em valores maiores. O sistema criado pelo Banco Central vai aumentar o limite de pagamentos. Até o momento, o valor máximo era de 50% do limite disponibilizado pelos bancos e fintechs para a TED. Agora, o teto passa a ser 100% do valor disponibilizado para TED. 

A novidade já estava prevista no cronograma de lançamentos do Pix e abrange pagamentos feitos com a mesma titularidade (quando uma pessoa transfere dinheiro de uma conta para outra) e de diferentes titularidades. 

O novo limite da TED passa a valer para quem usa internet banking (banco no site). No caso do mobile banking (no celular), a nova regra é válida desde que a chave Pix seja de uma conta cadastrada previamente ou seja de um recebedor usual — alguém que vende algo, por exemplo. 

Também funciona quando a pessoa insere os dados manualmente e a conta transacional seja de um recebedor usual ou esteja cadastrada previamente.

Lembrando que quando a pessoa paga no mobile baking usando QR Code (dinâmico ou estático), o limite é o mesmo que o disponibilizado para o cartão de débito. Também vale no caso de um pagamento com chave Pix ou com dados inseridos manualmente de um recebedor não usual ou de uma conta transacional não cadastrada previamente.

Limites PIX  
Para o usuário saber o limite de transferência, ele pode consultar por meio do aplicativo de seu banco no próprio celular, no internet banking, falando com gerentes e por meio das carteiras telefônicas das instituições financeiras.

O valor limite varia de acordo com cada cliente e suas situações bancárias. Lembrando que o uso do Pix por pessoa física não tem cobrança e o sistema criado pelo Banco Central fica disponível 24 horas por dia e sete dias por semana.

Outras novidades envolvendo a ferramenta foram prometidas para este ano, como a possibilidade de saque pelo Pix no comércio, que está sendo estudado para ser implantado em junho.

O BC está avaliando se o tipo de saque em espécie no comércio será ou não cobrado. Atualmente, bancos e fintechs podem cobrar tarifas dos saques realizados nos caixas eletrônicos. Alguns clientes são isentos da cobrança, dependendo do nível de relacionamento com a instituição.



Por 
Ananda Santos





(Foto: Reprodução)

João Oliveira, Wenceslau Guimarães - BAHIA





Fonte: Informações Contábeis

quinta-feira, 5 de novembro de 2020

Em seu primeiro dia, PIX movimenta R$ 142 mil em operações bancárias

João Oliveira, Wenceslau Guimarães - BAHIA

(Foto: Reprodução)


Nova modalidade de transferência bancária estreou ontem (3), em caráter de testes, mas em apenas oito horas de atividade registrou mais de 1,5 mil inscrições


O PIX, novo formato de transferência bancária que promete operações imediatas, teve sua estreia realizada ontem (3) em caráter de testes, mas já registrou números interessantes. Em apenas oito horas de funcionamento, a modalidade registrou 1.570 operações, totalizando R$ 142 mil em transferências realizadas. A média foi de R$ 90 por transação, com uma operação de R$ 35 mil – a maior do dia, segundo o Banco Central.

O Banco Central também confirmou relatos de instabilidade do serviço, conforme noticiado pela imprensa brasileira. Entretanto, a entidade informa que isso já era esperado, dado o caráter de testes da novidade. Ao todo, entre 1% e 5% da base de clientes das 762 instituições homologadas pelo Banco Central foram contemplados pelo teste. A estreia completa do PIX está marcada para 16 de novembro e, até lá, administradores bancários usarão este tempo para ajustar bugs e erros.

PIX apresenta boa adoção e volume de transações realizadas em seu primeiro dia de atuação. Foto: Brenda Rocha/Shutterstock

Entenda o PIX
Atualmente, o sistema bancário brasileiro trabalha com dois modelos de transferência monetária: a Transferência Eletrônica Disponível (TED) e o Documento de Ordem de Crédito (DOC). Ambos trazem mais ou menos o mesmo objetivo – passar dinheiro de uma conta à outra –, porém também trazem algumas limitações:

Tempo: transações entre diferentes instituições financeiras podem levar horas. Isso porque, dependendo do banco, a transferência precisa ser validada por algum funcionário ou passar por procedimentos de segurança, o que atrasa a chegada do dinheiro à conta de destino.
Taxas: além de demorado, o envio de TEDs e DOCs pode custar caro. Bancos digitais costumam oferecer os serviços gratuitamente, mas os clientes desembolsam de R$ 10 a R$ 20 em instituições tradicionais.
Horário: atualmente, as transferências são realizadas somente de segunda à sexta e até um horário limite, que varia entre cada instituição financeira. Fora do horário bancário, durante finais de semana ou feriados, o dinheiro só "cai" na conta ao longo do próximo dia útil.

A ideia do PIX é justamente eliminar todas essas deficiências das outras duas modalidades. Com ele, a promessa do Banco Central é a de que as operações – sejam elas entre as mesmas instituições bancárias ou empresas diferentes – sejam realizadas em segundos, independente do dia ser útil, feriado ou final de semana.

Tarifas no PIX
Também pelo PIX, os consumidores não precisarão pagar tarifas, isentando custos operacionais relacionados à logística financeira. Vale ressaltar, porém, que clientes empresariais – desde pequenos empreendedores até grandes empresas – poderão passar por cobranças pertinentes a operações realizadas por CNPJ.

Finalmente, há a questão da segurança: o PIX funciona pelo cadastro de "chaves" específicas que funcionam como uma senha única para aquele usuário. É possível ter várias chaves para, por exemplo, quando você tem operações entre vários bancos a serem feitas. Todos esses dados ficam armazenados no sistema do Banco Central e são legalmente protegidos pela Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD).
 






segunda-feira, 24 de agosto de 2020

PIX: Como vai funcionar o sistema de pagamentos instantâneos do Banco Central

João Oliveira Wenceslau Guimarães-BA

(Foto: Marcelo Casall Jr / Agência Brasil)



Sistema funcionará em tempo real e trará novas formas de pagamentos, como QR Codes; uso e adesão ao serviço serão facultativos pelos clientes.

Com a adoção do PIX, os clientes terão mais uma alternativa de sistema para pagamentos, que funcionará em tempo real e trará novas formas de pagamentos.

O PIX, sistema de pagamentos instantâneos brasileiro, promete revolucionar o mercado trazendo facilidade para os consumidores. Anunciado em fevereiro pelo Banco Central, o sistema tem previsão para estar em funcionamento em novembro deste ano e pretende diminuir a circulação do papel moeda no país e facilitar as operações financeiras, com uma previsão de concluir transferências bancárias em apenas 10 segundos. “Poderemos ver um cliente do Itaú, por exemplo, fazendo um pagamento para uma carteira digital do Picpay em menos de 10 segundos. A interoperabilidade irá facilitar essas transações, porque possibilita que sistemas diferentes conversem, sem a necessidade de acordos bilaterais”, diz Marcelo Martins, economista e líder da Associação Brasileira de Fintechs (ABFintechs).

O especialista explica que instituições financeiras com mais de 500 mil contas ativas serão obrigadas a disponibilizar o novo serviço do Banco Central. Com uma maior adesão dos consumidores, instituições menores, como algumas fintechs, devem também disponibilizar o PIX aos clientes. Para ele, o sistema contribui para que a economia “gire mais rápido” e irá, inclusive, impactar para a melhora do Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro. “Com o