Um dia de festa por pouco não acabou em tragédia no
interior baiano. Uma briga por causa de uma disputa por som mais alto em dois
carros estacionados à beira da estrada no perímetro urbano do município de
Tancredo Neves, localizado a 251 km de Salvador, provocou ferimentos à bala em
oito pessoas no final da noite de sábado (25). Seis delas ainda se encontravam
internadas no Hospital Regional de Santo Antônio de Jesus até o fechamento desta
edição, conforme informou a delegacia local.
Segundo relatório policial, a briga às margens da BR-101 começou com uma discussão, devido ao volume das músicas, entre o cigano Eraldo Dantas e um homem até então não identificado, durante a comemoração de aniversário da cidade. Depois de receber um soco, Eraldo iniciou o disparo com um revólver calibre 38 e uma pistola 380. Houve correria e gente passando mal. A notícia da confusão logo se espalhou por toda parte.
Segundo relatório policial, a briga às margens da BR-101 começou com uma discussão, devido ao volume das músicas, entre o cigano Eraldo Dantas e um homem até então não identificado, durante a comemoração de aniversário da cidade. Depois de receber um soco, Eraldo iniciou o disparo com um revólver calibre 38 e uma pistola 380. Houve correria e gente passando mal. A notícia da confusão logo se espalhou por toda parte.
As vítimas dançavam no local e não estavam
envolvidas com a briga, segundo a polícia. Entre os baleados, um homem foi
conduzido ao HRSAJ em estado grave, após ser alvejado no abdômen.
O autor dos disparos fugiu com outro cigano,
Robson Cabral, que também participou da briga, porém ambos foram presos pela
Polícia Militar durante a madrugada, na periferia do bairro Serraria. Com eles,
além da pistola 380, a polícia encontrou cartuchos de calibres 12, 38 e 380.
Eraldo foi autuado em flagrante por tentativa de homicídios, enquanto Robson, e
também o parceiro, responderão por porte ilegal de arma.
Uma testemunha do episódio, que pediu para não
ter o nome revelado, disse à polícia que esta não foi a primeira vez que homens
com equipamentos potentes instalados em carros particulares costumam frequentar
o local e não economizar no volume do som. “Na verdade, este é um hábito que vem
se espalhando pelo interior e que ainda vai causar muita confusão”, comentou o
agente, que também preferiu optar pelo anonimato.
Fonte: Tribuna da Bahia
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