Mosquito da dengue criou resistência a repelente, diz pesquisa
Wilson Novaes
O
acréscimo de gastos no orçamento doméstico com a inclusão da compra de
repelentes para tentar evitar a picada do mosquito aedes aegypti poderá
estar com os dias contados por representarem um investimento
desnecessário, com efeitos inócuos. Uma pesquisa conduzida por
cientistas na Grã-Bretanha revelou que o mosquito da dengue
aparentemente desenvolveu resistência a princípio ativo presente na
maioria dos repelentes atualmente comercializados no mundo, inclusive no
Brasil. A substância, conhecida como DEET, ou dietiltoluamida, é
largamente empregada em repelente contra insetos, combatendo mosquitos,
pernilongos, muriçocas e borrachudos. O composto age interferindo nos
receptores sensoriais desses animais, inibindo seu desejo de picar o
usuário. O estudo, divulgado pela publicação científica Plos One,
analisou a reação de mosquitos da espécie Aedes aegypti, vetores da
dengue e da febre amarela, à substância. Os cientistas concluíram que,
ainda que inicialmente repelidos pelo composto químico, os insetos
depois o ignoraram. Eles recomendaram que governos e laboratórios
farmacêuticos realizem mais pesquisas para encontrar alternativas à
DEET. Publicado na BBC Brasil
fonte: Wilson Novaes
fonte: Wilson Novaes
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