Segundo estimativa da Polícia Militar, cerca de 1.500 pessoas participaram do ato. Entre os manifestantes havia um clima antirreligioso. Gritavam "não é procissão, é manifestação" e faziam provocações como "Inha inha inha, viva a camisinha". Além disso, vaiaram os peregrinos.
Já entre os fiéis que foram ver o papa Francisco havia um misto de curiosidade e medo com relação aos manifestantes estridentes e mascarados. Alguns peregrinos se esconderam dentro de lanchonetes à medida que o protesto avançava.
Em uma delas aconteceu uma pequena disputa. De um lado, os peregrinos cantaram: "Esa és la juventud del papa". A resposta dos manifestantes era: "Vem para a rua".
Restaurantes e mercados da avenida Nossa Senhora de Copacabana baixaram as portas com a aproximação dos manifestantes, o que causou reclamações.
"Não precisa fechar, não. A gente não é bandido, bandidos são eles que estão no poder", disse uma manifestante. Alguns mascarados integravam o grupo -em outros protestos, eles entraram em confronto com a polícia.
Eles gritavam palavras de ordem como "Fora Cabral" e cantavam: "Não adianta me reprimir, esse governo vai cair". O protesto teve início na rua do governador. Até a conclusão desta edição, não houve registros de violência.
Daniel Marenco/Folhapress | ||
Nenhum comentário:
Postar um comentário