Segundo a testemunha, a vítima estava deitada no chão, cercada por policiais militares, com a cabeça coberta por um saco plástico, e pedia ajuda.
Dias após o sumiço, moradores fizeram um protesto cobrando explicações. Depois, policiais da UPP, acompanhados por familiares, estiveram em uma área de matagal à procura de vestígios, mas não encontraram nada. Um líder comunitário que pediu para não ser identificado disse ontem, 5, à reportagem ter ouvido de uma moradora que, horas após essa busca, viu policiais circulando pela mata transportando sacos pretos.
Tancredo vai ajuizar nos próximos dias uma ação de declaração de morte presumida, utilizada quando não há corpo. Segundo ele, a lei estipula prazo de cinco anos para se declarar a morte presumida de alguém. Porém, em condições excepcionais, como um acidente aéreo, o prazo não precisa ser respeitado.
"A polícia não nega que tenha levado Amarildo para a UPP. E o fato concreto é que não há registro dele saindo de lá. A família tem certeza de que ele está morto", disse. Assim que a declaração for emitida, a família vai ingressar com uma ação de indenização contra o Estado. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
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