quarta-feira, 14 de agosto de 2013

PM usa gás para evitar invasão ao Hospital Sírio-Libanês durante ato

Cerca de 50 pessoas protestavam em frente ao Hospital Sirio-Libanês, na região central de São Paulo, na noite desta terça-feira (13). O ato reivindica melhorias no Sistema Único de Saúde (SUS). (Foto: Gabriela Biló/Futura Press/Estadão Conteúdo)PM usou gás para reprimir tentativa de invasão. (Foto: Gabriela Biló/Futura Press/Estadão Conteúdo)
A Polícia Militar usou gás de pimenta para reprimir uma tentativa de invasão ao Hospital Sirio-Libanês na noite desta terça-feira (13). O centro médico foi o destino de um grupo de cerca de 50 pessoas que protesta por melhorias na saúde pública em São Paulo.
Após o tumulto, os manifestantes seguiram em passeata para a sede da Secretaria de Estado da Saúde, na Avenida Doutor Enéas Carvalho de Aguiar. Por volta das 20h30, o grupo interditava o sentido Consolação da Avenida Paulista. Às 20h55, eles já estavam na Avenida Doutor Arnaldo e ocupavam o sentido bairro.
O grupo tentou invadir o hospital Sírio-Libanês pelo pronto-socorro da unidade. No tumulto na frente do Sírio, ocorrido por volta das 20h15, ao menos uma pessoa chegou a ser detida, mas foi liberada na sequência, após manifestantes gritarem pela liberação da jovem.
Grupo protesta por melhorias na saúde pública em frente ao Hospital Sirio-Libanês (Foto: Leonardo Neiva/G1)Grupo protesta por melhorias na saúde pública em
frente ao Hospital Sirio-Libanês.
(Foto: Leonardo Neiva/G1)
Por causa do gás de pimenta, alguns manifestantes chegaram a vomitar. Após a ação da PM, o grupo se dispersou pelas ruas da Bela Vista.

O ato reivindica melhorias no Sistema Único de Saúde (SUS). Os manifestantes se reuniram por volta das 17h30 no Viaduto do Chá, depois seguiram para a Prefeitura e, em seguida, para o hospital.
O protesto, chamado de “2ª Via Sacra de Luta pela Saúde”, se diz organizado por movimentos sociais, trabalhadores e usuários do sistema público de saúde. Na última quinta-feira (8), os manifestantes também protestaram em frente ao Hospital Sirio-Libanês.
Nesta noite, um representante do hospital permitiu que três manifestantes entrassem para conversar.  Em nota, o Hospital Sírio-Libanês lamentou a forma como o protesto foi conduzido.

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