Foto: Marcela Gelinski / Bahia Notícias
Espectro
da sociedade discriminado historicamente – e por isso também atingido
na qualidade de vida – o povo afrodescendente também está propenso a
desenvolver patologias específicas, como anemia falciforme, mas também
hipertensão, mortandade materna e infantil (após o parto), entre outros
problemas de saúde. Para trabalhar diretamente com este público, foi
instituída a Política Estadual de Atenção Integral à Saúde da População
Negra, publicada no Diário Oficial do Estado na última sexta-feira (30).
Segundo o titular da pasta, Elias Sampaio, a iniciativa é um marco para
a Bahia e amplia algo que a Secretaria de Saúde do Estado (Sesab) tinha
iniciado, como a atenção à população quilombola. “São cerca de 500
comunidades no estado e a Sesab já vem capacitando pessoal para lidar
com as suas questões de saúde levando em conta suas especificidades,
inclusive cultural”, conta Sampaio. Ainda de acordo com Elias, a
iniciativa tem como meta não só tratar com mais eficácia à população
negra e parda nas patologias específicas, como trabalhar na prevenção
das enfermidades mais comuns. Ele ainda lembrou que em um estado com o
menor percentual de brancos, nada mais lógico do que preparar a
estrutura da Saúde para problemas enfrentados pela maioria do povo.
Informações da Tribuna da Bahia.
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