segunda-feira, 2 de setembro de 2013

Reconstituição do caso Amarildo continua na manhã desta segunda

Polícia reconstitui caso Amarildo (Foto: Ale Silva/Futura Press/Estadão Conteúdo)Polícia reconstitui caso Amarildo (Foto: Ale Silva/Futura Press/Estadão Conteúdo)
A reconstituição do desaparecimento do ajudante de pedreiro Amarildo de Souza continuava por volta das 9h20 desta segunda-feira (2) na Favela da Rocinha, na Zona Sul do Rio. Com quase 15 horas, esta é considerada uma das maiores reconstituições já feitas pela Polícia Civil, segundo informou a assessoria da corporação. Amarildo sumiu após ser abordado por policiais militares da Unidade de Polícia Pacificadora (UPP) da comunidade, em 14 de julho.
Agentes da Polícia Civil, e PMs, além do Ministério Público refizeram todo o trajeto desde a primeira abordagem dos policiais da UPP ao ajudante de pedreiro. Segundo a assessoria de imprensa da Polícia Civil, a família de Amarildo foi convidada, mas não participa da reconstituição.
A reconstituição estava marcada para começas às 15h, mas começou apenas às 18h43 deste domingo (1°). O delegado Rivaldo Barbosa, da Divisão de Homicídios (DH), chegou à comunidade às 16h10. Não há previsão de término dos trabalhos.
Os 13 policiais militares da Unidade de Polícia Pacificadora (UPP) que tinham sido liberados por volta das 15h55 da reconstituição foram convocados para retornar para a Rocinha.
De acordo com o delegado Rivaldo Barbosa a ordem cronológica dos fatos será respeitada, através de várias simulações.
O trabalho começou na localidade conhecida como Cachopa, onde Amarildo foi abordado pelos policiais da UPP; depois na casa e no bar perto da casa do ajudante de pedreiro. O último local da reconstituição será feito na região da sede da UPP da Rocinha, perto do parque ecológico da comunidade. Cerca de 100 policiais civis estavam no local para participar das simulações.
Segundo o advogado Marcus Espínola, os 13 Policiais Militares da UPP da Rocinha que participam da reconstituição tinham sido dispensados pelo Estado-Maior. Ele afirmou que os agentes receberam um oficio para comparecer à sede da UPP às 12h, mas até as 16h nenhum representante da Divisão de Homicídios havia aparecido.
A Secretaria de Segurança Pública do Rio declarou que houve um desencontro de horários e assim que o problema foi detectado, a Polícia Militar determinou a volta dos policiais à Rocinha para que a reconstituição fosse feita.
Ele contou ainda que o Ministério Público (MP) ainda não indiciou nenhum dos quatro soldados que fizeram a abordagem do Amarildo de Souza. "Pessoas estão envolvidas pelo desaparecimento e é muito triste. Todas as versões devem ser investigadas. Não se sabe se Amarildo é envolvido com o tráfico, e tudo deve ser investigado", finalizou Espínola.

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