sexta-feira, 14 de fevereiro de 2014

Via Bahia tem cinco dias para mostrar plano de combate ao trabalho infantil em pedágios

Via Bahia tem cinco dias para mostrar plano de combate ao trabalho infantil em pedágios
Crianças trabalham no pedágio próximo a Feira de Santana | Foto: MPT
A concessionária Via Bahia tem cinco dias para apresentar um relatório com estrutura organizacional, de projetos sociais e ações efetivas de combate ao trabalho infantil. O prazo foi determinado pelo Ministério Público do Trabalho da Bahia (MPT-BA) para que a empresa colabore na erradicação do trabalho na BR-324, entre Salvador e Feira de Santana. De acordo com o órgão, muitas crianças e adolescentes trabalham neste trecho como ambulantes nos postos de pedágio, e a atividade é considerada de risco. Além da Via Bahia, os municípios de Candeias, Amélia Rodrigues, Simões Filho e Conceição do Jacuípe, deverão se pronunciar sobre as recomendações expedidas pelo MPT para as medidas de proteção da infância e juventude sejam adotadas. A comunicação foi feita pela procuradora do Trabalho Virginia Senna em uma audiência pública nesta quinta-feira (13). A Procuradoria do Trabalho ainda deve aplicar um Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) a Via Bahia. Os itens do termo serão discutidos em uma audiência na próxima semana. A procuradora ainda disse que as crianças que trabalham nos pedágios estão expostos a “sol, chuva, tráfico de pessoas, abordagens sexuais e acidentes, alternativas de trabalho e renda”. A audiência é um desdobramento de uma fiscalização da Superintendência Regional do Trabalho e Emprego (SRTE), que verificou a situação de risco em que meninos e meninas estão submetidos ao trabalhar nos pedágios. O representante da Via Bahia, Carlos Napolitano, declarou que “a Via Bahia está há quatro anos operando na BR-324 e nós temos uma série de projetos sociais, mas o ambulante não vai sair só com projetos sociais da Via Bahia”.

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