Levantamento
realizado pelo Bahia Notícias aponta que os anos de 2005 e 2006 foram
os que mais consumiram recursos públicos com publicidade estatal na
Bahia - um dos temas mais recorrentes no horário eleitoral gratuito. De
acordo os dados obtidos nas contas do ×Estado da Bahia, registradas no ×Tribunal de Contas do Estado (TCE), as despesas com publicidade do ×Executivo
baiano nesses dois anos equivaleu a 0,53% do total dos gastos. O então
governador Paulo Souto (DEM) utilizou R$ 115 milhões em 2005 e R$ 123
milhões em 2006, em valores corrigidos pela inflação acumulada no
período (IPCA). Apesar de liderar nos gastos em valores percentuais, em
números absolutos o recorde de despesas com publicidade aconteceu em
2012, já durante a administração de Jaques Wagner
(PT). Naquele ano, o petista utilizou R$ 134,3 milhões de reais em
publicidade e propaganda estatal, equivalente a 0,42% do orçamento.
Ainda que registre o maior gasto com publicidade entre 2001 e
2013, dados disponíveis no site do TCE, Wagner também possui o menor
percentual com essa rubrica, em 2007, primeiro ano do governo, quando
utilizou 0,18% do orçamento para este fim. Quando assumiu o governo
baiano, a administração estatal dispendeu R$ 42 milhões com publicidade e
propaganda, menor valor também em números absolutos. Com valores
corrigidos pela inflação acumulada no período, as diferenças em números
absolutos entre o período de Souto e Wagner é pequena. Tendo como
parâmetro o ano em que o ex-governador mais gastou com publicidade,
2006, o petista o superou em 2012 e também 2013, quando atingiu R$ 127,3
milhões nesse item. Em 2013, no entanto, o percentual foi equivalente a
0,38% do orçamento estadual, acima dos dois primeiros anos do governo
de Souto, 2003 (0,31%), e 2006 (0,37%). O BN também realizou
levantamentos de despesas com educação, saúde e segurança pública entre 2001 e 2013, temas muito citados na propaganda eleitoral gratuita.
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