quinta-feira, 4 de setembro de 2014

Assassino do cartunista Glauco é preso suspeito de outro assassinato

A polícia de Goiás divulgou um novo vídeo que mostra o assassino confesso do cartunista Glauco e do filho dele tentando roubar um carro, na semana passada, em Goiânia. Carlos Eduardo Nunes, o 'Cadu', que é esquizofrênico, está preso. Ele também é suspeito de matar uma pessoa em outro assalto, no domingo (31).

O vídeo que foi divulgado pela polícia mostra o Cadu tentando roubar um carro. Dentro do carro, estava Marcos Vinícius Lemes da ×Abadia, que é agente prisional. O homem reagiu e acabou levando um tiro na cabeça. Agora, está internado em estado grave.

Cadu também é suspeito de participar de um latrocínio, quando a pessoa rouba e mata alguém. Mateus Pinheiro de ×Morais, de 21 anos, estava em um carro com a namorada, e foi morto com um tiro no peito no domingo passado.
Ontem, quando o Cadu foi preso, ele dirigia o carro da vítima e estava com um revólver, que segundo testemunhas, era parecido com o que foi usado no crime. O delegado afirma que ×Cadu vinha cometendo crimes há algum tempo e que participava de uma quadrilha de roubo de carros em Goiânia.
“Inclusive esteve agora recentemente na delegacia uma vítima e já o reconheceu como sendo autor de um roubo de veículo”, diz o delegado,Thiago Damasceno.
Cadu ficou conhecido em todo o Brasil em 2010 depois de ter matado o cartunista Glauco Vilas Boas e o filho dele, ×Raoni, na Grande São Paulo. Carlos Eduardo confessou o crime, mas nunca foi julgado por ter esquizofrenia.
A Justiça entende que ele não consegue perceber a gravidade do que faz.  Como a família de ×Cadu mora em Goiânia, ele fez o tratamento em uma clinica psiquiátrica e recebeu alta há um ano.
A juíza da ×Vara de Execuções Penais, Telma Aparecida Alves, que liberou ×Cadu da clínica psiquiátrica, disse que todos os laudos médicos que ela recebeu atestavam que a doença estava controlada. Mesmo assim, todo mês ele tem que buscar remédios controlados no ×Centro de Atenção Psicosocial e também passar por uma avaliação psicológica.
"A justiça estava acompanhando? Estava, mensalmente. Se alguém que estava fazendo faculdade, trabalhando corretamente. Não tinha envolvimento com nada a mais de ano. O que levou a fazer isso ontem? Isso eu não tenho respostas", diz a juíza.
Ontem o pai de ×Cadu esteve na delegacia para levar colchão e remédios. “O que o pai dele informou é que ele faz uso de remédio, remédio controlado e faz uso de drogas. Então a gente acredita que isso tenha levado ele a prática desses crimes também”, fala o delegado.
Carlos Eduardo fazia psicologia e trabalhava em uma operadora de telefonia.

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