As 72 famílias que tiveram casas atingidas pelo incêndio na comunidade de Alagados, no bairro de Massaranduba, em Salvador, no mês de janeiro, receberão novas moradias. A informação foi divulgada, na tarde desta sexta-feira (6), pelo governador da Bahia, Rui Costa, durante visita ao local.
As novas unidades habitacionais serão construídas em um terreno de de aproximadamente 4,5 mil m², a poucos metros de onde as famílias viviam. Cada apartamento será composto por dois quartos, sala, cozinha, banheiro e área de serviço. O governo não informou quando as moradias ficarão prontas.
O governador conversou com os moradores e informou que a proposta é evitar novas ocupações e construções de palafitas.
Ninguém chegou a ser atingido pelas chamas, mas algumas pessoas passaram mal em razão da fumaça. Ainda não há informações sobre o que provocou o incêndio.O fogo, que chegou a cerca de cinco metros de altura, atingiu os barracos na localidade conhecida como Baixa do Petróleo. Cerca de 50 casas de palafitas foram destruídas.
A Arquidiocese de Salvador organizou umacampanha de arrecadação de dinheiro para a reconstrução de casas e aquisição de móveis para as famílias.
Região dos Alagados
As primeiras palafitas da região foram construídas no fim da década de 1940. Trinta anos depois, a comunidade foi considerada a maior favela do Brasil, com aproximadamente de 85 mil moradores. Em 1991, a situação chamou a atenção do Papa João Paulo II. Depois da visita, a realidade do povo de Alagados começou a mudar.
A região de Alagados é dividida em 12 áreas. Os moradores de oito dessas áreas e receberam casas próprias. Em 30 anos, milhares de imóveis foram entregues. De 2012 até hoje, de acordo com a Companhia de Desenvolvimento Urbano do Estado da Bahia (Conder), foram entregues 1.100 casas para substituir as palafitas. Mas, em Alagados VI, 60 famílias continuaram em palafitas.
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