(conhecidas como abelhas sem ferrão ou nativas)
No período de 23 a 27/03/2015, com a participação de 18 produtores
familiares e técnicos da secretaria da Agricultura e da Ceplac, essas
Instituições buscam desenvolver a atividade ministrando curso com aulas
teóricas e práticas, enfocando a importância ambiental, econômica e social
dessas abelhas, aspectos biológicos e morfológicos, vantagens da criação, e,
principalmente, como ampliar meliponários com práticas de manejo, incluindo preparo
de iscas com garrafas PET para captura de abelhas jataí, transferência de
colônias de uruçu amarelo, iraí e jataí, do tronco para caixa padronizada,
divisão de enxames das abelhas uruçu amarelo, uruçu verdadeira, jataí, preparo
das colméias para produção de mel, colheita e beneficiamento do mel e preparo
de solução de geoprópolis. O mel dos meliponíneos tem menor teor de açucares,
mais fluido, alto valor terapêutico, elevada atividade antibacteriana e preço
diferenciado. Chegando 1 kg de mel de abelha jataí ser vendido a R$120,00. O
pólen pode ser consumido in natura, acondicionado sob refrigeração ou desidratado
e pulverizado para o consumo e comercialização, no entanto, este tem uma aceitação
moderada devido ao sabor acre. A geoprópolis também tem uma ação medicinal
eficiente, pois alia o poder da própolis com o da argila, que tem poderes
curativos comprovados, esta substancia é encontrada na natureza na forma de
mina, não tem areia nem terra, parece uma massa de pão. E usada como
fitofármaco tanto para auto consumo ou venda in natura ou transformada em
extrato com infusão em álcool de cereais.
Em relação à questão ambiental os meliponíneos são polinizadores de
árvores mais altas, atribuindo-se a eles a responsabilidade de até 90% da
polinização das plantas nativas, ajudando a conectar fragmentos florestais e representam
70% das abelhas em atividade nas florestas da Mata Atlântica.
Os meliponíneos são insetos sociais que não oferecem nenhum risco à
saúde, fácil manejo e com conforto, dispensa o uso de roupas e equipamentos de
proteção tais como macacão, luvas, máscaras e fumegadores, reduzindo os custos
de produção, e permitindo que essas abelhas sejam mantidas próximo a
residências, foràando um ambiente ecopaisagistico.
Além disso, por terem o ferrão atrofiado e não exigir força física e/ou
prolongada dedicação ao seu manejo, a criação de abelhas sem ferrão pode ser
facilmente executada por jovens, idosos e pessoas alérgicas. Outro ponto
importante é maior quantidade de colméia por espaço, permitindo um manejo
facilitado e com conforto.
A criação de abelhas sem ferrão econômico e socialmente justa, vem
gerando ocupação e emprego no campo, ampliando mercados a exemplo da atividade ecopaisagistica
e ecoturística com a degustação de mel na própria colméia e, ambientalmente,
contribui para o equilíbrio dos ecossistemas e da manutenção da biodiversidade,
pois são partes integrantes dos ecossistemas naturais.
Gostei imensamente do curso, especialmente a participação ativa e o envolvimeto dos produtores com atitudes muito positivas durante todo o processo. Acredito que dessa forma e prosseguindo com essa determinação, a meliponicultura será consolidada aí nesta região, pois o ambiente é totalmente favorável. PARABÉNS A TODOS OS PRODUTORES DE WG.
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