MP pede inconstitucionalidade de lei que criou cargos comissionados em Vitória da Conquista
O Ministério Público do Estado da Bahia (MP-BA) entrou com uma Ação
Direta de Inconstitucionalidade (Adin) pedindo a suspensão de artigos de
uma lei que estabeleceram como cargos de provimento em comissão,
funções públicas típicas de cargos efetivos e de carreira em Vitória da
Conquista. Ação pede que sejam julgados como inconstitucionais os
artigos da lei que criaram cargos de procuradores e assessores da
Procuradoria Jurídica Municipal como de livre nomeação e exoneração.
Segundo o MP-BA, em 2013 o município do sul do estado sancionou uma lei
que estabelece a composição da Procuradoria Jurídica do Município com 15
procuradores e quatro assessores (todos integrantes do quadro de cargos
de provimento em comissão), e 16 advogados (para o quadro de provimento
efetivo). No entanto, os cargos regulamentados na lei não podem ser
comissionados. “A representação judicial, a consultoria e o
assessoramento jurídico regular dos Municípios deve ser feita apenas por
procuradores do Município de carreira, de provimento efetivo,
admitindo-se o provimento discricionário apenas do procurador-geral do
Município”, explicam no documento o procurador-geral de Justiça Márcio
Fahel e o promotor de Justiça Paulo Modesto, autores da ação.
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