Documentário 'A Casa dos Mortos', no HCT / Foto: Reprodução
O Hospital de Custódia e Tratamento de Salvador (HCT), para onde são encaminhados pacientes psiquiátricos que cometeram crimes na Bahia, localizado na região da Baixa do Fiscal, pode deixar de existir. Na última terça-feira (5), uma reunião entre a Secretaria de Administração Penitenciária e Ressocialização (Seap) e o secretário de Saúde do Estado, Fábio Vilas-Boas, discutiu o fim dessa instituição, tendência observada em vários estados brasileiros. De acordo com o superintendente de Ressocialização Prisional, Luís Antônio Fonseca, com a “desinstitucionalização” dos manicômios judiciários, os pacientes – e não presidiários – devem ser tratados pelo Sistema Único de Saúde (SUS), sem deixar o âmbito familiar. Segundo ele, hoje há 18 pessoas que já cumpriram a medida de segurança, que tem prazo máximo de três anos, e não têm para onde ir, pois não são mais aceitos pela família. “Às vezes a pessoa matou o pai, o irmão, e não consegue mais voltar, mesmo que esteja medicado e tratado. Como esses pacientes não têm para onde ir, acabam sendo acolhidos pelo Estado”, explica.
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