A empresa UTC, uma das investigadas pela Justiça Federal, reduziu o número de funcionários de 30 mil para 15 mil, desde a prisão do dono, Ricardo Pessoa, em novembro passado. A empresa é detentora da concessão do aeroporto de Feira de Santana, para a qual criou um consórcio, associada à Sinart (empresa que administra rodoviárias e também os aeroportos de Porto Seguro e Juiz de Fora, em Minas). A concessão em Feira de Santana está à venda. E até a de Viracopos, que vale R$ 400 milhões, pode ser passada adiante, para aliviar a dívida com bancos, que vai à casa do bilhão. As medidas de salvação incluem até economia com aluguel. Metade do prédio que ocupava em São Paulo, foi devolvida. Segundo comentário do jornal Tribuna Feirense, se a empresa não tiver condições de tocar o negócio de Feira de Santana e não encontrar comprador, a saída terá que ser política. “O governo do estado, que quis fazer o aeroporto funcionar, em vésperas de eleição, a fim de mostrar serviço em Feira de Santana, terá que encontrar uma solução”, diz a nota.
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