Foto: Jornal Público / Reprodução
O euro teve um tombo no início da manhã desta segunda-feira (29) na
Ásia e é improvável que a pressão diminua, diante dos rápidos
desdobramentos na Grécia. O anúncio do referendo feito pelo
primeiro-ministro grego Alexis Tsipras, seguido de notícias de que o
Banco Central Europeu não vai aumentar a liquidez de emergência que vem
sustentando os bancos da Grécia, preparou o palco para o mergulho do
euro no início do pregão na Nova Zelândia, enquanto moedas vistas como
refúgios seguros - como o iene e o franco suíço - estão subindo. O
nervosismo aumentou depois que a Grécia anunciou que os bancos ficariam
fechados nos próximos seis dias, em uma tentativa de evitar um colapso
do sistema bancário, uma vez que os gregos aceleraram o ritmo de saques
no fim de semana. Além disso, o valor máximo de retirada das contas será
de 60 euros por dia e o uso de cartões de débito e crédito será
proibido. Assustados com rumores de que o abastecimento de combustível
também seria afetado, os motoristas lotaram os postos de gasolina neste
domingo (28). O estrategista sênior de câmbio do ANZ Bank, Sam Tuck,
disse que os eventos levantam uma série de questões, incluindo se o
calote ao FMI significa uma saída iminente da Grécia da zona do euro e
se o Federal Reserve dos Estados Unidos vai apreciar enfrentar um
cenário global mais frágil.
"A única coisa que sabemos com certeza neste momento é que o grau de incerteza é alto", disse ele.
"A única coisa que sabemos com certeza neste momento é que o grau de incerteza é alto", disse ele.
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