quinta-feira, 25 de junho de 2015

Pesquisadores listam espécies em extinção na Bahia e aguardam validação da Sema

Pesquisadores listam espécies em extinção na Bahia e aguardam validação da Sema
Foto: Lista Vermelha / Divulgação
Pesquisadores baianos, sob coordenação de Sofia Campiolo, da Universidade Estadual de Santa Cruz, preparam, há uma década, um levantamento para reunir informações sobre a biologia, ecologia e distribuição geográfica da fauna e flora do estado para determinar quais espécies estão ameaçadas de extinção em nível global, nacional, estadual ou regional. O inventário, apelidado de Lista Vermelha, já está praticamente finalizado, mas aguarda a validação final da Secretaria de Meio Ambiente do estado (Sema). Quando a pasta reconhecer a lista, será possível aplicar mecanismos para a proteção dessas espécies. Ela foi elaborada considerando os grupos biológicos dos peixes e invertebrados continentais e marinhos, aves, mamíferos, répteis, anfíbios e plantas. Sofia orientou alguns envolvidos a não informar, por enquanto, os números finais das espécies catalogadas, mas segundo os respectivos responsáveis, foram 252 mamíferos avaliados, 217 peixes continentais e 160 aves. Por outro lado, ainda não há uma prévia de como eles estão na escala que vai de “extinto” e “ameaçado” a “pouco preocupante”. “O Brasil, como signatário da CDB – Convenção sobre Diversidade Biológica -, também elabora a lista nacional e com base nos critérios da IUCN. E nós fizemos o trabalho articulado com o ICMBio”, declarou a pesquisadora ao Bahiaciência. O ICMBio, Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade, é o órgão ambiental do governo e finalizou a avaliação nacional do risco de extinção da fauna brasileira em dezembro de 2014. Segundo a pesquisadora, a lista de todas as espécies baianas foi finalizada, com exceção dos peixes marinhos. “Este é o grupo mais complexo, em função do grande impacto sócio econômico, quando a lista se torna um efetivo instrumento de gestão”, revelou. O co-coordenador, Alexandre Clístenes, da Universidade Estadual de Feira de Santana, afirma que foram identificadas 797 espécies.

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