segunda-feira, 29 de junho de 2015

“Pior ainda não passou”, diz Rui Costa esperando um segundo semestre melhor

Comemorando a chegada da nova herdeira Malu, ao lado da esposa Aline e da filha Marina de 2 anos governador Rui Costa confia num segundo semestre melhor
Comemorando a chegada da nova herdeira Malu, ao lado da esposa Aline e da filha Marina de 2 anos, governador Rui Costa confia num segundo semestre melhor para a Bahia
O governador Rui Costa (PT) avalia o atual momento como, “uma das mais graves crises econômicas enfrentadas pelo país nos últimos 20 anos”. O pacote de ajustes enviado pela presidente Dilma Rousseff para aprovação no Congresso Nacional na sua análise só deve surtir efeito  na economia do Brasil a partir do segundo semestre do próximo ano. “A ordem de apertar o cinto continua vigente”, diz. Agora no segundo semestre, o governo baiano terá que pagar a segunda parcela do aumento linear de 6,41% concedido aos 260 mil servidores estaduais. Essa segunda parcela, de 2,91%, terá um impacto de R$ 176 milhões na folha de pagamentos do total de R$ 390 milhões estimados com os 6,41%. Isso num ambiente de alta das despesas com pessoal. O segundo semestre também é o período de desembolso de 50% do 13° salário – já que os servidores recebem a primeira parcela quando tiram férias ao longo do ano. O valor total do 13° do estado chega a  R$ 1,4 bilhão. A metade, R$ 700 milhões. No 1° quadrimestre de 2015, o percentual de gastos com a folha de pagamentos já atingiu 46,03% da Receita Corrente Líquida e o limite prudencial é de 46,17%, conforme prevê a Lei de Responsabilidade Fiscal. Apesar de tudo, o governador Rui Costa (PT) se mostra otimista com o futuro. Autorizou a antecipação do pagamento de 40% do salário do servidor antes do São João. De acordo reportagem publicada no jornal A Tarde, fontes do governo pintam um cenário não tão sombrio. Dizem que, como o estado tem capacidade de endividamento, vai buscar um empréstimo internacional para investimento em infraestrutura e logística.  O aperto nos gastos nas secretarias, garantem as mesmas fontes, permitirá ainda que haja recursos para aplicar em projetos sociais como a agricultura familiar, 1° emprego e universidades.

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