Foto: Reprodução / G1
Durante o discurso de abertura da Assembleia Geral da ONU,
em Nova York, a presidente Dilma Rousseff defendeu que tentou, nos
últimos 6 anos, evitar que os efeitos da crise mundial chegassem no
país. "Esse esforço chegou agora no limite", afirmou, ao citar razões
internas e externas para o agravamento do problema. Em seu discurso,
Dilma também defendeu que o Judiciário deve julgar com imparcialidade, e
não ao sabor de paixões partidárias, mas defendeu a liberdade de
imprensa e manifestação. Para ela, os órgãos de investigação devem ser
livres para que se garanta a manutenção da democracia. "Nós queremos um
país em que a lei seja o limite", disse, ao lembrar da ditadura militar.
No fim da fala, Dilma também citou a crise de refugiados na Europa. Ao
comparar a questão com o mural “Guerra e Paz”, do brasileiro Cândido
Portinari, a presidente avaliou que a obra representa os ideais da ONU
neste momento. “É absurdo impedir livre trânsito de pessoas”, resumiu.
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