O Royal Free Hospital, de Londres, informou que a enfermeira que se
recuperou de ebola em 2014, Pauline Cafferkey, foi hospitalizada
novamente e está sendo tratada de uma complicação tardia incomum. Sua
condição é descrita como séria. Um avião militar levou Cafferkey de sua
casa na Escócia para Londres no início desta sexta-feira. O hospital
disse que ela estava sendo tratada em sua unidade de
isolamento. Autoridades médicas disseram que o risco do vírus ser
transmitido é baixo, mas autoridades de saúde pública na Escócia estão
monitorando pessoas com quem ela teve um contato próximo. O vírus ebola é
transmitido através do contato direto com o sangue ou com fluidos
corporais. Cafferkey foi diagnosticada com ebola em dezembro depois de
retornar de Serra Leoa. Ela foi tratada no mesmo hospital durante várias
semanas e liberada em janeiro. O vírus matou mais de 11.200 pessoas no
Oeste da África no ano passado. "Este tipo de caso não é surpresa",
disse Ben Neuman, virologista da Universidade de Reading. Segundo ele,
tem havido crescente evidência dos problemas de saúde mental e física em
sobreviventes de Ebola que podem durar por anos depois que o vírus é
eliminado da corrente sanguínea. Existem milhares de sobreviventes de
Ebola na África Ocidental sofrendo de efeitos colaterais a longo prazo
da doença, muitos dos quais não têm acesso ao tratamento.
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