Foto: Agência Brasil
A Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) anunciou nesta
quarta-feira (28) a inclusão de 21 novos procedimentos no rol
obrigatório de cobertura mínima dos planos de saúde individuais e
coletivos. De acordo com o presidente da ANS, José Carlos Abrahão, a
mudança não representará reajuste imediato nos valores dos planos.
"Durante todo o ano de 2016 a equipe técnica estará fazendo o
acompanhamento da utilização das demandas que nós vamos ter e, a partir
daí, quando chegarmos ao final de 2016, nós vamos avaliar se isso vai
impactar dentro das mensalidades que serão apresentadas em 2017",
explicou à Agência Brasil. Abrahão informou, que historicamente, o
reajuste provocado por mudanças no rol obrigatório é variável. "Tem ano
que dá impacto de 0,5%, tem ano que dá impacto de 1%. Isso vai depender
da utilização da demanda que a gente vai ter dos procedimentos e dos
medicamentos que forem utilizados", completou, acrescentando que o
impacto econômico tem que ser avaliado, mas é preciso ser levado em
conta, em primeiro lugar, o impacto assistencial. "O meu foco é primeiro
olhar o paciente, o consumidor, então é para ele que a gente tem que
procurar o equilíbrio, a sustentabilidade e a garantia do melhor
tratamento". A lista dos novos procedimentos, que entrarão em vigor no
dia 2 de janeiro de 2016, inclui o medicamento Enzalutamida, usado no
tratamento de câncer de próstata. Também estão no rol, o implante de
desfibrilador multissítio TRC-D, usado para evitar a morte súbita em
pacientes cardíacos; a aplicação de toxina botulínica para tratamento de
hiperatividade vesical; o implante de prótese auditiva ancorada no osso
para os casos de deficiências auditivas; e a ampliação de consultas com
fonoaudiólogo, nutricionistas, fisioterapeutas e psicoterapeutas, entre
outros
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