Foto: Divulgação/Leonardo Merçon/Instituto Últimos Refúgios
A cidade de Governador Valadares, em Minas Gerais, foi a mais
afetada pela interrupção no abastecimento de água depois que a lama
proveniente do rompimento das barragens em Mariana chegou ao Rio Doce. O
município, que fica a 300 quilômetros do local do acidente, possui 280
mil habitantes que agora fazem filas para comprar água mineral. O
prefeito decretou estado de calamidade pública. Nessa quinta-feira (12),
moradores protestaram contra a Vale, que junto com a mineradora BHP
controla a Samarco, responsável pelas barragens que se romperam em
Mariana. Eles bloquearam a linha férrea usada pela mineradora, pedindo
uma solução para a falta de abastecimento. A prefeitura de Governador
Valadares informou que fez um projeto para captar água de outros rios.
Enquanto isso não ocorre, 38 caminhões-pipa percorrem cidades da região,
para encher os tanques, e retornam a Valadares para, prioritariamente,
abastecer hospitais e estabelecimentos como escolas e creches. A Samarco
informou à Agência Brasil que enviou ao município mais de 2,5 milhões
litros de água para ajudar no abastecimento, além de 13 mil litros de
água potável, e que a partir de hoje enviará 2,4 milhões de litros por
dia. Neste fim de semana, a lama deve interromper o abastecimento de
água nas cidades capixabas de Baixo Gandu e Colatina.
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