A Associação dos Trabalhadores da Ebal/Cesta do Povo, apresentou na tarde desta quinta-feira (3/12), em Jequié, proposta de autogestão da empresa, com a compra da mesma pelos próprios funcionários utilizando a parcela da verba rescisória dos trabalhadores somada aos acordos coletivos envolvendo as convenções coletivas que, segundo eles, chegam em média a meio milhão de reais. A proposta foi apresentada em Jequié, pelo presidente da Associação, Francis Tavares e o diretor Helmans Ferreira. Para eles, os valores a que tem direito os trabalhadores daria para comprar a empresa. “Nós podemos mostrar que a Ebal/Cesta do Povo é viável haja vista um faturamento médio de R$ 53 milhões por mês”, afiançaram. Os representantes dos trabalhadores defendem que a empresa não pode ser vendida “a preço de banana” como o governo está querendo propor com o leilão que está marcado para 27 de janeiro, com um lance mínimo de R$ 81 milhões. Ressaltam que a Ebal faturou no final de 2014 R$ 607 milhões, sendo a segunda empresa em faturamento no estado da Bahia, a quinta do Nordeste e a 29ª do Brasil. “A partir desses números percebemos e isso é fato, que o problema da Cesta do Povo é de gestão. Se o governo não quer continuar com o programa, os trabalhadores estão com essa proposta de assumir a gestão e temos a plena consciência de que ela é viável e de que pode oferecer produtos da cesta básica a preços mais baixos que os de outros mercados”. Os diretores da Associação revelaram que no dia 1º foi realizada uma reunião com o secretário Jorge Hereda (Desenvolvimento Econômico), quando foi apresentada a proposta que ficou de ser analisada. “Estamos acreditando muito que o governador Rui Costa não tenha a intenção de desempregar cerca de cinco mil trabalhadores, entre concursados e comissionados e estamos esperançosos de que a nossa proposta venha a ser aceita”, disse Francis Tavares
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