Os medicamentos estarão mais caros. Segundo a indústria farmacêutica, é de um aumento em torno de 12%, autorizado pelo Ministério da Saúde. É um aumento acima da inflação. Mas muitos produtos estão em falta nas farmácias. Quem trabalha no ramo diz que prateleira mais vazia não é novidade nenhuma na chamada época de pré-alta, ou seja, nas semanas que antecedem o reajuste autorizado pelo governo. Os comerciantes dizem até que é uma escassez com data certa para acabar. Basta o aumento entrar em vigor para o remédio voltar a aparecer. A Associação da Indústria Farmacêutica não informou os motivos da demora na reposição de estoques. Já Abafarma, associação que representa as distribuidoras, negou que o atraso seja proposital e declarou que houve aumento da demanda e que, por isso, não conseguiu cumprir os prazos.
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