Quase um ano após o acidente aéreo com Luciano Huck e família, no qual o piloto teve de realizar um pouso de emergência de um avião no Mato Grosso do Sul. Recentemente procurado pelo apresentador, um dos pilotos do avião, Osmar Frattini, conversou com o colunista Leo Dias sobre o assedio e que sofreu após o acidente e a dificuldade de encontrar um emprego. “A entrevista que eu dei, eu fiz na verdade iludido pela Record, né? Desde o começo, quando aconteceu o acidente, eu liguei para o Luciano e falei que estava sofrendo um monte de assédio! O pessoal do SBT queria quitar a faculdade da minha filha! Me senti muito mal com isso porque a gente passou por um trauma violento! Quando acontece um acidente, você passa um período e, depois de três meses mais ou menos, volta a voar sem problema nenhum. Acontece que comigo não foi desse jeito”, revelou ele. De acordo com ele, a com a confirmação da assessoria de imprensa de Huck, há de 15 dias, o apresentador da TV Globo procurou os pilotos José Flavio Zanatto e Osmar para acertar um valor, como forma de gratidão, pelo pouso de emergência. As babás Marcileia Eunice Garcia e Francisca Clarice Canelo Mesquita também foram recompensadas. Nenhum dos valores foi especificado pelas fontes.
“As dificuldades vieram, só que eu jamais vou pedir dinheiro para o Luciano porque ele é tão vítima quanto eu. O que aconteceu? A Record todo mês me procurava. Até falei para ele que não ia dar entrevista para televisão. Mas passaram nove, dez meses, e a situação estava difícil, sem emprego. A Record ligava dizendo que, depois da entrevista, ia aparecer emprego para mim. E realmente o que eu quero é trabalho. Aí, resolvi dar aquela entrevista e no final da conversa aquele imbecil quis falar mal do Luciano. O Geraldo Luís, que falou umas besteiras lá, né? Eu já tinha contado para o Luciano. A gente se fala todo mês. Ele tem me ajudado e me ajudou! Não tenho do que reclamar da parte dele. Não estou abandonado de forma nenhuma!”, enfatizou o piloto.
Apesar de toda a ajuda de Luciano, Osmar conta que não quer ficar sendo ajudado pelo apresentador. “Ele é uma pessoa superbacana, mas o que eu preciso é emprego. Claro que as minhas dívidas estão aí… Eu realmente tenho mais de uma centena de dívidas para pagar porque você suspende o pagamento do cartão de crédito e os juros são muito altos! Mesmo parcelando, você não consegue honrar. É o que está acontecendo comigo. Por mais que o Luciano tenha me ajudado, eu preciso de emprego para poder sanar a situação, entendeu? E o emprego não sai enquanto a minha vida não liberar de vez. A empresa em que eu trabalho foi fechada pela ANAC. Eu me vejo 100% inocente. Minha intenção foi salvar todo mundo sempre”, desabafou ele, que não teve nenhum problema com sua liberação para voar e continua apto ao trabalho. “Não mais naquela empresa porque ela fechou. Estou recebendo o piso salarial (cerca de R$ 2,5 mil) com muito custo. Mesmo fechada, a empresa tem me pagado. Agora, no mês que vem, eu já não sei mais. Ele tem me ajudado financeiramente, sim. E bastante! Eu não vou ficar dizendo a quantia de forma nenhuma. É uma situação que a gente combinou, e eu não posso te dizer valor porque é muito chato quando vai para a mídia. Se o cara hoje pegar e me der R$ 10 milhões, eles vão falar que é pouco. Se me der R$ 1 milhão, vão falar é pouco… O cara é vítima! Ele tem um coração bom porque, na verdade, não tem obrigação de me ajudar. E eu estou aceitando porque estou precisando mesmo, isso é uma verdade. Conheço o Luciano há mais de dois anos! Ele voou comigo antes do acidente. Não tenho o que reclamar dele”, finaliza o rapaz.
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