Citado entre as gestões estaduais que podem aderir ao programa federal de concessões na área de saneamento, dentre os 14 projetos previstos pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), o governo baiano descartou novamente na terça-feira (7), qualquer intenção de privatização da Embasa. Pela proposta do BNDES, a Embasa poderia ser leiloada a partir do segundo semestre de 2018. “O Governo da Bahia não possui qualquer interesse em privatizar ou abrir o capital da Embasa”, afirma, em nota, a Casa Civil da Bahia. O governo estadual admitiu, entretanto, o interesse, no âmbito do Programa de Parcerias de Investimentos (PPI), em obter financiamentos junto ao BNDES, “para implantação de projetos na área de saneamento”, como frisa a nota. O texto ainda destaca que a manifestação de interesse deixa claro que o Estado não possui, atualmente, qualquer intenção na desestatização da Embasa”. As privatizações na área de saneamento foram propostas pelo governo Temer, “como forma de socorrer financeiramente os estados”, a exemplo da já aprovada venda da companhia do Rio de Janeiro (Cedae), um dos estados que mais enfrentam dificuldades orçamentárias. O tema vem sendo acompanhado pelo sindicato dos trabalhadores da Embasa (Sindae) que condena o que classifica como “entrega do patrimônio nacional”. (A Tarde)
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