segunda-feira, 13 de março de 2017

Salvador, a violência e o desemprego

Salvador, a violência e o desemprego
Foto: Divulgação
A bandidagem está presente no país, principalmente no Rio de Janeiro, em Porto Alegre e nos demais estados, inclusive na Bahia, que está dentre os piores. Em Salvador a violência ganha corpo. Mas, por estas bandas há motivos: a falta de emprego que está também presente no Brasil torna-se maior por estas bandas porque a cada dia a pobreza se alastra. Uma cidade com três milhões de habitantes não tem a menor condição de gerar emprego. Por vários motivos,  dentre os quais a falta de indústrias, o que impede a procura de trabalho. A taxa de desemprego em Salvador é tida como a maior do país. De acordo com o IBGE, que mensurou a posição na região metropolitana em 2016, a RMS apresentava uma queda em torno de 17,4%, considerado alto com a média do país que está em torno de 11,4%. Assim, a taxa de desocupação diante da procura de emprego no segundo semestre passado foi a maior do país. Afastando a região metropolita citada acima, a taxa chega a 19,2%, a maior dentre as 18 capitais, ainda de acordo com o IBGE. Dessa forma, chega-se à conclusão de que a violência que ocorre na cidade de Salvador está entre as maiores capitais. Se for afastado o que se verifica nas favelas do Rio de Janeiro, a violência aqui está entre uma das maiores do Brasil e a cada dia tende a crescer, exatamente pela falta de emprego. A crise que ocorre no país - e se espera que ainda neste ano de 2017 haja uma tendência de queda - passa a ser um bom sinal. Mas, numa cidade de desemprego como Salvador - coisa de 80% - fica difícil. Com 3 milhões de habitantes a situação é mesmo muito complicada.

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