quinta-feira, 27 de abril de 2017

Central dos Trabalhadores repudia a ACIJ e CDL de Jequié por não aderir a greve nacional

Central dos Trabalhadores repudia a ACIJ e CDL de Jequié por não aderir a greve nacionalA CTB – Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil – Regional Jequié, não gostou nenhum pouco sobre a decisão tomada pela CDL e ACIJ, que orientou os comerciários e industriários de Jequié a não aderirem a greve nacional marcada para sexta feira 28/04. A CTB lançou uma nota repudiando essa decisão. “Este é um momento caro para a classe trabalhadora que está lutando com todas suas forças para IMPEDIR que se promovam um retrocesso aos direitos históricos conquistados em décadas, direitos estes que garantem um mínimo de justiça no mercado de trabalho. Nesse momento, vemos essas entidades, CDL e ACIJ, se levantarem contra a classe trabalhadora e consumidores, ao querer forçar a abertura do comércio no dia 28, sexta feira, para impedir que seus colaboradores participem dessa grande manifestação, através da Greve Geral contra as reformas trabalhistas, previdenciárias e a terceirização”, diz um trecho da nota. 

NOTA da CDL e ACIJ

A CDL e Associação Comercial e Industrial de Jequié divulgou um comunicado informando que o comercio local e as industrias irão funcionar normalmente desta sexta feira (28), dia em que está marcado para acontecer a greve nacional. Centrais sindicais convocam uma greve geral de trabalhadores para esta sexta-feira (28) em um protesto contra as reformas trabalhista e da Previdência que tramitam na Câmara dos Deputados e podem ser votadas nas próximas semanas. A greve geral é organizada pela Central Única dos Trabalhadores (CUT) e pelas frentes de esquerda Brasil Popular e Povo Sem Medo, que têm participação de diversos movimentos sociais. Os bancos em Jequié deverão funcionar parcialmente, as escolas estaduais vão suspender as aulas e as demais repartições públicas deve reduzir o atendimento ao público. Como ocorreu na paralisação do dia 15 de março, a mobilização não deve atingir o objetivo, que é parar os órgão públicos.

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