terça-feira, 10 de outubro de 2017

Rui reúne 35 prefeitos, elogia ministros e evita falar de política


O governador Rui Costa (PT) se esquivou de comentários sobre o imbróglio envolvendo o PR, ontem, durante a assinatura da ordem de serviço para a duplicação da estrada Ilhéus/Itabuna. A legenda, que atualmente detém a Secretaria de Turismo por meio de José Alves, quer também assumir a Bahiatursa, atualmente sob o comando de Diogo Medrado (Podemos). "Hoje não é dia de falar de composição, a gente fala em outro momento, hoje é dia de agradecer aos deputados do PR, de agradecer aos deputados da Bahia pelo seu empenho, pela sua dedicação, e agradecer ao ministro [Maurício Quintella Lessa, PR], como eu fiz, pela correção, pela atitude correta que teve ao longo desses meses", afirmou no ato, que ocorreu no antigo Posto Cachoeira, no final da Avenida Juracy Magalhães, em Itabuna.
Quintella, que atualmente comanda os Transportes, foi barrado pelo Palácio do Planalto e não pôde participar do evento: “Todo esse período ele foi atencioso e correto, gosto de fazer justiça com as pessoas. Ele não veio, mas entendo que não foi fruto da sua vontade. No que dependeu da sua vontade, ele foi correto, justo, rápido na tomada de decisões. Inclusive, tem depósito da primeira parcela no valor de R$ 8 milhões. Ele agiu, coincidentemente, como republicano”. A obra trará mais  conforto e mais segurança para os mais de 511 mil baianos, que circulam pela BR-415 e também pelos municípios de Una, Canavieiras, Buerarema, Itacaré e Uruçuca. “É um sonho que a região realiza, que é planejado há alguns anos e hoje a gente tem a oportunidade de assinar o contrato, e a empresa tem agora um prazo para entregar o projeto e iniciar a obra”, afirmou o governador.
Importante rota para a economia da região, integrada ao porto de Malhado, em Ilhéus, a rodovia é por onde a produção do sul é levada para exportação, além de estar na rota do turismo baiano, na Costa do Cacau. Serão investidos cerca de R$ 105 milhões para a execução do projeto já autorizado pelo Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT), que vai duplicar a rodovia pela margem direita do Rio Cachoeira.

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