Foto: Bruno Giufrida/GE
O atacante do Flamengo, o peruano Paolo Guerrero, o advogado Pedro Fida e o bioquímico Luiz Claudio Cameron embarcaram no início de domingo para Lima, no Peru. O voo direto para a capital peruana, saindo do Aeroporto do Galeão, no Rio de Janeiro, para uma reunião com a Federação Peruana de Futebol. O jogador e a sua comitiva tem a missão de entender por que o teste antidoping realizado pelo jogador após a partida contra a Argentina, pelas Eliminatórias da Copa do Mundo, teve um resultado analítico adverso.
Guerrero chegou ao aeroporto acompanhado de dois amigos. Ao ser abordado por alguns torcedores, parou pacientemente para tirar fotos. Parecia tranquilo ao se encaminhar para a área de embarque. O exame detectou na urina de Guerrero a substância Benzoilecgonina, principal metabólito da cocaína. A pena prevista para casos como este é de quatro anos. Enquanto o caso não é julgado, o atacante foi suspenso por 30 dias pela FIFA. Agora, o camisa 9 do Flamengo quer provar ser inocente - sua defesa já pediu, inclusive, a abertura da contraprova do teste antidoping.
Durante o processo, Guerrero terá a oportunidade de apresentar seus argumentos ao Comitê de Disciplina da FIFA e pode até mesmo ir à Suíça. Isso, entretanto, não é o que ocorre em todos os casos. A defesa do atleta ou o painel do comitê que julga situações assim podem solicitar a audiência. A ida de um bioquímico a Lima é vista pela defesa de Guerrero como parte importante da estratégia para que o jogador não seja punido em quatro anos. O profissional vai tentar identificar de onde veio a substância encontrada na urina do atleta. Além disso, analisará toda a documentação técnica e química das análises laboratoriais para verificar se há irregularidades.
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