Febre Amarela: Mais dois macacos são encontrados mortes em Salvador

Foto: Reprodução/ Rede Bahia

A Secretaria Municipal de Saúde (SMS) informou que mais dois macacos foram encontrados mortos no bairro da Baixa de Quintas, em Salvador, nesta sexta-feira (2). A suspeita é que a causa da morte seja a febre amarela. Já são 61 macacos mortos por conta da doença. Outros sete animais foram achados vivos, mas doentes. Amostras de sangue dos animais foram coletadas para confirmar se eles tinham a doença. O resultado ainda não foi divulgado. As mortes foram registradas em Ondina, Castelo Branco, Garcia, Sussuarana, Valéria e Pau da Lima. Os macacos encontrados nesses locais foram recolhidos pela Guarda Civil Municipal, após solicitação de moradores. Até o momento, apenas um caso de febre amarela em humano foi registrado na Bahia. O caso registrado é de um morador de São Paulo que viajou para Itaberaba, na Chapada Diamantina. Ele morreu no hospital Couto Maia, em Salvador. O caso é tratado pela Secretaria da Saúde do Estado (Sesab), como importado, já que a vítima não contraiu a doença em território baiano. Ainda há uma morte de um homem de 57 anos, em Santo Estevão, sendo investigada. Ele se vacinou contra a doença e dois dias depois, teve complicações. Ele era alcoólatra e tinha o fígado debilitado. A suspeita é que a morte pode ter ocorrido por conta de uma reação adversa à vacina. Em janeiro de 2017, apenas um macaco foi encontrado morto em Salvador. A Secretaria Municipal de Saúde reforça que os macacos não transmitem a doença e que eles não devem ser mortos pelos cidadãos. A transmissão da febre é através do mosquito aedes aegypti, o mesmo causador da dengue, zika e chikungunya. Quem matar um macaco pode responder a uma ação por maus-tratos, com prisão de seis meses a um ano, além de pagar multa. De acordo com a prefeitura, a vacinação contra febre amarela está disponível de segunda a sexta-feira (exceto feriados), das 8h às 17h, em todas 126 salas de vacina da rede municipal. Os sintomas iniciais são febre, calafrios, dor de cabeça intensa, dores nas costas, dores no corpo em geral, náuseas e vômitos, fadiga e fraqueza. Cerca de 20% a 40% das pessoas que desenvolvem a versão mais grave da doença, com risco de morte.